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Hospital fará DNA para apurar possível troca de bebês no Rio

6 jan 2009 - 19h38
(atualizado em 7/1/2009 às 02h46)
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Pais de um bebê que nasceu em 3 novembro no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói (RJ), questionam se a criança foi trocada na maternidade. O casal é negro e o menino tem pele e olhos claros. O diretor da casa de saúde, José Luiz Medeiros, afirmou que será realizado amanhã um exame de DNA. No entanto, com base em levantamento feito nos prontuários e em conversas com a equipe, ele acredita que o filho seja do casal. Não há previsão de resultado do teste.

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Em entrevista ao jornal Extra, a mãe afirmou que o nome dela estava trocado em um documento entregue pelo hospital: em vez de Alexsandra Santos de Oliveira, estava Alexsandra Simões de Oliveira. "Fiz o levantamento do prontuário dela e de outras gestantes, 15 dias antes e 15 dias depois do nascimento do bebê, e não encontrei mães com um sobrenome semelhante", disse o diretor do hospital.

Segundo Medeiros, o material em que o nome de Alexsandra aparece trocado é uma orientação que o hospital entrega às mães sobre cuidados com o bebê. "Todos os outros documentos do prontuário da mãe estão com os nomes corretos", afirmou. Ele disse que não há registro de troca de bebês na história do hospital, que tem 65 anos, e que o funcionário que errou ao escrever o nome da mãe será punido.

Alexsandra também contou ao jornal que a pulseira de registro colocada no bebê tem horário diferente da colocada nela. Questionado sobre o fato, Medeiros afirmou que a mãe pode ter se confudido, porque recebe uma pulseira com o horário que é encaminhada à sala do pré-parto, enquanto na do bebê consta o horário do nascimento.

O diretor disse que Alexandra relatou que o bisavô dela tinha olhos claros. "Existe uma probabilidade genética que não pode ser descartada", falou. Segundo ele, o hospital não recebeu queixa de outras mães no período. "Nenhuma mãe reclamou porque recebeu um filho negro ou pardo em vez de um branco."

Fonte: Terra
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