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Haddad pede ajuda ao exército contra dengue em São Paulo

Surto de dengue na região metropolitana registrou 8.063 casos no primeiro trimestre deste ano

16 abr 2015 - 13h53
(atualizado às 17h33)
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<p>Haddad: "novas cracolândias" acontecem desde a gestão Kassab</p>
Haddad: "novas cracolândias" acontecem desde a gestão Kassab
Foto: Leon Rodrigues / Secom / Divulgação

A prefeitura de São Paulo decidiu pedir ajuda ao exército para combater o dengue, por causa do surto na região metropolitana, que registrou 8.063 casos no primeiro trimestre deste ano, quase o triplo dos 3.183 nos três primeiros meses de 2014.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou em entrevista coletiva que pedirá a autorização de mobilização de pelo menos 50 soldados para ajudarem a eliminar os focos de multiplicação do Aedes aegypti em visitas de casa em casa.

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Haddad acrescentou que a confiança da população nos militares ajudará a que os moradores de áreas com elevadas taxas de transmissão da doença abram as portas aos soldados e permitam a inspeção de suas residências, onde estão 80% dos criadouros de mosquitos.

"Já entramos em contato com o exército para que nos deem apoio, e uma equipe da prefeitura se encarregará de treinar os soldados antes que iniciem seus trabalhos", disse o prefeito.

Vice de Haddad defende panelaço, mas critica ódio em atos:

Apesar do multiplicação da doença, o prefeito afirmou que a situação da capital não é tão grave como a registrada no estado de São Paulo, onde foi declarada uma epidemia.

Na capital, que registrou quatro mortes por dengue este ano, também foram montadas tendas próximas a postos de saúde para atender as pessoas com sintomas da dengue.

Segundo o último boletim divulgado pela prefeitura, São Paulo registrou nas 12 primeiras semanas do ano 31.980 casos suspeitos de dengue, 8.063 confirmados. No mesmo período do ano passado foram 7.861 casos notificados e 3.183 confirmados.

O Brasil registrou 460.500 casos de dengue nos primeiros três meses de 2015, um aumento de 240,1% comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 135.300 casos, segundo o Ministério da Saúde. 132 pessoas morreram, aumento de 29% em relação a 2014.

EFE   
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