Três empresas de ônibus da Grande São Paulo continuaram, nesta sexta, a paralisação que vem atingindo a região metropolitana desde a última terça-feira. Ao todo, dez cidades são prejudicadas pela greve.
Em Diadema, toda a frota da empresa Mobi Brasil ficou na garagem no início da manhã de hoje. A empresa atende a cerca de 90 mil passageiros por dia, das cidades de Diadema e São Bernardo do Campo. De acordo com a Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), ônibus de três empresas foram acionados por um plano de emergência para atender linhas que levam até o terminal Jabaquara, Shopping Morumbi , estação Berrini, terminais Santo Amaro e Piraporinha e estação Saúde.
Em Osasco, a Viação Osasco também continuou a paralisação. A empresa opera nas cidades de Osasco, Carapicuíba, Barueri, Santana de Parnaíba, Itapevi, Jandira, Cotia e Pirapora do Bom Jesus. Não há informações de nenhuma ação de emergência para atender às linhas paralisadas.
Já a Urubupungá, que opera em Osasco e Carapicuíba, iniciou a operação desta sexta com atraso, apenas com a presença da Polícia Militar. Por volta das 10h, 30% dos ônibus da Urubupungá continuavam nas garagens. No início da tarde, esse número caiu para apenas 10%.
Ontem, uma audiência entre o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana de São Paulo (Setmetro) e o Sindicato dos Motoristas de Veículos Rodoviários e Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários de Osasco e Região terminou sem acordo.
Os trabalhadores reivindicam 10% de reajuste salarial, proposta que não foi aceita pelas empresas. O TRT propôs retorno imediato dos trabalhadores ao serviço, permanecendo apenas em estado de greve; formação de comissão paritária para discutir o intervalo na Viação Osasco; reajuste salarial de 8%, incluindo no percentual o reajuste de produtividade, aplicável a todas as cláusulas econômicas. A proposta agora será levada à assembleia para deliberação da categoria.
Um protesto de motoristas de ônibus que teve início na manhã desta terça-feira em São Paulo paralisou pelo menos 12 terminais na capital; o Sacomã foi um dos afetados
Foto: Mayara Oliveira / vc repórter
Ônibus ficaram parados em diversas vias da região central da cidade
Foto: André Lucas Almeidas / Futura Press
A paralisação complicou o trânsito na avenida Cásper Líbero, no centro da capital paulista
Foto: José Eduardo Fiorini / vc repórter
Ônibus ficaram parados na região do Terminal Largo da Batata, próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima
Foto: Andreza Zan / vc repórter
Os coletivos também fizeram filas nos dois sentidos da avenida Juscelino Kubitschek, na zona oeste da cidade
Foto: Carlos Ferreira / Terra
Por volta das 16h, havia 86 quilômetros de lentidão nas vias da capital paulista
Foto: Carlos Ferreira / Terra
Protesto causo recorde de lentidão na cidade neste ano - 261 km às 19h
Foto: Taba Benedicto / Futura Press
Terminal Sacomã tem ônibus recolhidos na noite de terça
Foto: Renato Mendes / Futura Press
Na terça-feira, protesto da categoria paralisou pelo menos 15 terminais na capital
Foto: Tiago Chiaravalloti / Futura Press
Passageiros ficaram sem ônibus em vários pontos de São Paulo na manhã desta quarta-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
Ônibus ficaram parados no Terminal Lapa, na zona oeste
Foto: André Lucas Almeida / Futura Press
Motoristas paralisaram o terminal Lapa, na zona oeste de São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Motoristas paralisaram o terminal Lapa, na zona oeste de São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Passageiros encontraram dificuldades em vários pontos da cidade
Foto: Bruno Santos / Terra
Sindicato da categoria nega envolvimento no ato
Foto: Bruno Santos / Terra
Manifestante exibe publicação sindical, que fala sobre o aumento de salário
Foto: Bruno Santos / Terra
Motoristas paralisaram o terminal Lapa, na zona oeste de São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Pelo menos 12 garagens foram fechadas nesta quarta
Foto: Bruno Santos / Terra
Grupo não aceita finalizar a paralisação antes de uma nova negociação
Foto: Bruno Santos / Terra
Manifestantes furaram os pneus dos veículos na entrada do terminal
Foto: Bruno Santos / Terra
Ônibus ficaram parados no terminal Lapa
Foto: Bruno Santos / Terra
Motoristas de pelo menos cinco empresas deixaram de trabalhar em protesto contra o acordo de aumento salarial aceito pelo sindicato da categoria
Foto: Bruno Santos / Terra
Passageiros ficaram sem ônibus na manhã desta quarta-feira, em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Motoristas e cobradores de ônibus paralisam atividades em São Paulo
Foto: Fábio Sim / vc repórter
Manifestantes se concentraram em frente à prefeitura de São Paulo nesta terça-feira
Foto: Fábio Sim / vc repórter
Uniformizados, motoristas e cobradores de ônibus aguardam em frente à prefeitura
Foto: Fábio Sim / vc repórter
Motoristas e cobradores caminham pela faixa exclusiva de ônibus
Foto: Bruno Santos / Terra
Esse é um dos pontos de paralisação na cidade de São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Passageiros seguiram caminhando por causa da paralisação
Foto: Bruno Santos / Terra
Ônibus bloquearam faixas na avenida Eusébio Matoso
Foto: Bruno Santos / Terra
Veículo teve vidros quebrados na manhã desta quarta
Foto: Bruno Santos / Terra
Um ônibus foi depredado durante o ato dos funcionários
Foto: Bruno Santos / Terra
Filas de ônibus na avenida Francisco Morato
Foto: Bruno Santos / Terra
Motoristas e cobradores entram em segundo dia de paralisação
Foto: Bruno Santos / Terra
A paralisação dos motoristas prejudicou o trânsito na zona oeste da capital
Foto: Bruno Santos / Terra
Motorista de caminhão tenta fugir do trânsito parado na avenida Professor Francisco Morato
Foto: Bruno Santos / Terra
Em greve, motoristas também paralisaram atividades no Largo do Paissandu, no centro
Foto: Fábio Sim / vc repórter
Fora de operação, ônibus foram estacionados no Largo do Paissandu
Foto: Fábio Sim / vc repórter
Motoristas e cobradores de ônibus protestam no centro por melhorias
Foto: Fábio Sim / vc repórter
Paralisação de ônibus causou congestionamento na região central da cidade
Foto: Fábio Sim / vc repórter
Fora de operação, ônibus foram estacionados no Largo do Paissandu
Foto: Fábio Sim / vc repórter
Greve de motoristas e cobradores de ônibus causa congestionamento na saída do túnel Anhangabaú
Foto: Fábio Sim / vc repórter
Paralisação de ônibus complica trânsito na saída do túnel Anhangabaú
Foto: Fábio Sim / vc repórter
Usuários fazem fila para entrar nos poucos ônibus que circulam
Foto: Alan Morici / Terra
Terminal Parque Dom Pedro, no centro, tem pouca movimentação
Foto: Alan Morici / Terra
Ônibus fazem fila no terminal Parque Dom Pedro, um dos que está com coletivos parados nesta quarta-feira
Foto: Alan Morici / Terra
Passageiros não circulam pelo terminal Parque Dom Pedro
Foto: Alan Morici / Terra
Filas de ônibus estacionados no terminal Dom Pedro, no centro de São Paulo
Foto: Alan Morici / Terra
Coletivos estão parados e fazem filas no entorno do terminal Dom Pedro
Foto: Alan Morici / Terra
Garagens das empresas estão com os pátios lotados de coletivos
Foto: Alan Morici / Terra
Passageiros procuram informações no terminal Parque Dom Pedro, no centro
Foto: Alan Morici / Terra
Terminal Parque Dom Pedro está sem movimentação de passageiros nesta quarta-feira
Foto: Alan Morici / Terra
Usuários não respeitaram as filas preferenciais
Foto: Basílio Colares / vc repórter
Passageiros passam sufoco para embarcar em micro-ônibus da linha 8572-10 Ipê/Butantã, na zona sul de São Paulo
Foto: Basílio Colares / vc repórter
Passageiros passam sufoco para embarcar em micro-ônibus da linha 8572-10 Ipê/Butantã, na zona sul de São Paulo
Foto: Basílio Colares / vc repórter
Motorista cochila em coletivo no Terminal Parque Dom Pedro II durante paralisação de ônibus desta quarta-feira
Foto: Felipe Fraga / vc repórter
Motoristas e cobradores de ônibus entraram no 2º dia de greve
Foto: Bruno Santos / Terra
Os grevistas chegaram a fechar 12 terminais de ônibus no 2º dia de paralisação
Foto: Bruno Santos / Terra
Os trabalhadores que não aderiram à greve foram ameaçados pelos colegas
Foto: Bruno Santos / Terra
Chaves dos ônibus foram retiradas e correias cortadas para que os veículos não pudessem circular
Foto: Bruno Santos / Terra
Passageiros tiveram que descer dos veículos no meio do caminho, ameaçados pelos grevistas
Foto: Bruno Santos / Terra
Muitos esperaram que a circulação dos coletivos voltasse ao normal para poderem ir trabalhar
Foto: Bruno Santos / Terra
O superintendente de Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Antônio Medeiros, participa de reunião com representantes de empresas de ônibus e do sindicato de motoristas e cobradores para definir o fim da greve, na Superintendência do Trabalho, centro de São Paulo (SP)
Foto: André Lucas Almeida / Futura Press
Funcionários da empresa Santa Brígida continuara a greve nesta quinta
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
Grupo protestou durante a madrugada em uma das garagens da empresa
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
Funcionários da empresa Santa Brígida paralisaram duas garagens nesta quinta-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
Funcionários da empresa Santa Brígida paralisaram duas garagens nesta quinta-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
Funcionários da empresa Santa Brígida paralisaram duas garagens nesta quinta-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
Funcionários da empresa Santa Brígida paralisaram duas garagens nesta quinta-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
A Polícia Militar acompanho a manifestação
Foto: Bruno Santos / Terra
Portões foram trancados nas garagens
Foto: Bruno Santos / Terra
Manifestação foi pacífica no início da manhã
Foto: Bruno Santos / Terra
A maioria dos funcionários cruzou os braços nesta quinta
Foto: Bruno Santos / Terra
Manifestação começou na madrugada de hoje
Foto: Bruno Santos / Terra
Manifestantes levaram cartazes e feixas para protestar
Foto: Bruno Santos / Terra
Manifestantes também protestaram na garagem da Vila Mangalot
Foto: Bruno Santos / Terra
Manhã foi tumultuada na garagem da Vila Jaguara, da Santa Brígida
Foto: Bruno Santos / Terra
Grupo reclama do acordo feito pelo sindicato com as empresas de ônibus
Foto: Bruno Santos / Terra
Grevistas protestam contra a saída dos ônibus, antes do acordo
Foto: Bruno Santos / Terra
A Santa Brígida atende a 525 mil passageiros por dia
Foto: Bruno Santos / Terra
Ao todo, a empresa possui 832 ônibus em duas garagens
Foto: Bruno Santos / Terra
Um dos primeiros ônibus que saíram da garagem foi hostilizado
Foto: Bruno Santos / Terra
Funcionária que estava dentro do ônibus saiu chorando após a agressão
Foto: Bruno Santos / Terra
Pedra atinge vidro de ônibus que "furou" a greve
Foto: Bruno Santos / Terra
Funcionários que deixaram o pátio foram hostilizados pelos colegas
Foto: Bruno Santos / Terra
Antes do acordo, a Polícia Militar ordenou a liberação dos veículos, que foram apedrejados
Foto: Bruno Santos / Terra
Manifestante protesta até contra o apresentador José Luiz Datena, da TV Bandeirantes
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
Grevistas liberaram a saída de ônibus após um acordo
Foto: Bruno Santos / Terra
Pelo menos 75% dos veículos da viação Santa Brígida voltaram a circular por volta das 10h desta quinta
Foto: Bruno Santos / Terra
A empresa vai fechar. Se é isso que vocês querem, vão conseguir", disse
Foto: Janaína Garcia / Terra
Os grevistas foram convencidos a suspender a paralisação pelo gerente-de operações da viação, Danilo dos Santos Alves
Foto: Janaína Garcia / Terra
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Capital
Na capital paulista, ficou decidido que a abusividade da greve dos rodoviários no município de São Paulo será julgada na próxima segunda-feira pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região. Nesta quinta-feira, terminou sem acordo a sessão de conciliação entre o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo e o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo. Apesar de não entrarem em consenso, os dois sindicatos informaram que a paralisação de motoristas e cobradores foi encerrada na capital paulista.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) manifestou-se nesta quinta-feira a favor da declaração de abusividade da greve dos rodoviários da capital paulista. O órgão requereu o desconto dos dias parados e a fixação de indenização a título de dano moral coletivo.
Apesar do fim da paralisação, a desembargadora do Trabalho, Rilma Hemetério, manteve a liminar concedida na noite de quarta-feira, que determina a manutenção da atividade de 75% do total de linhas em operação, sob pena de multa diária. O valor da multa, bem como a apreciação da legalidade da greve serão definidos pelo Tribunal depois do voto do desembargador-relator.