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Cidades

Funcionários da manutenção de ônibus prometem parar em SP

Paralisação deve ocorrer na próxima segunda-feira; categoria reivindica aumento real do salário de 7%, do vale-alimentação e na PLR

14 mai 2015 - 21h57
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Motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista rejeitaram nesta quinta-feira (14), em assembleia, a segunda proposta de reajuste salarial apresentada pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss).

Motoristas e cobradores fizeram paralisação na terça-feira
Motoristas e cobradores fizeram paralisação na terça-feira
Foto: Leonardo Benassatto / Futura Press

A entidade patronal subiu o percentual de 7,21% para 8,5%, mas os trabalhadores mantiveram a proposta de reposição da inflação mais 7% de aumento real. Na próxima segunda-feira (18), funcionários do setor de manutenção paralisarão as atividades a partir das 6h por pelo menos 7 horas, informou o sindicato da categoria.

Valdevan Noventa, presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transportes Rodoviário Urbano de São Paulo, informou que todos os ônibus devem sair da garagem para circular, mas a falta de manutenção pode afetar a operação do dia.

“Desde as primeiras horas que eles começam a transportar, sempre tem problema, defeitos e eles serão socorridos somente após a mobilização”, explicou. Segundo sindicalista, esses profissionais de manutenção atuam, normalmente, nas garagens, nas ruas e terminais, auxiliando carros com problemas técnicos.

Além do reajuste salarial, o sindicato pede Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de R$ 2 mil, enquanto o sindicato patronal subiu a proposta de R$ 600 para R$ 900. Para o vale-alimentação, os trabalhadores querem que ele passe a ser de R$ 22, enquanto a SPUrbanuss propõe a ampliação do valor de R$ 17,69 para R$ 18,50. Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira (19).

Nesta semana, na terça-feira (12), motoristas e cobradores suspenderam por duas horas o funcionamento dos 32 terminais de ônibus do município. A estimativa do sindicato foi que 90% da categoria aderiu ao protesto. A entidade trabalhista, ligada à União Geral dos Trabalhadores (UGT), representa cerca de 40 mil motoristas e condutores que trabalham na capital.

A Agência Brasil tentou contato com a SPUrbanuss, mas ninguém atendeu nos telefones disponíveis.

Agência Brasil Agência Brasil
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