PUBLICIDADE

Funcionários "abraçam" Santa Casa contra salários atrasados

Manifestantes reivindicaram o pagamento de salário e décimo terceiro, além de mudanças administrativas

1 abr 2015 - 13h22
(atualizado às 13h31)
Compartilhar
Exibir comentários

Médicos, enfermeiros, profissionais de saúde e funcionários da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo protestaram na manhã de hoje (1º) com um abraço simbólico ao prédio da instituição. 

<p>Funcion&aacute;rios abra&ccedil;am a Santa Casa de S&atilde;o Paulo em foto de arquivo. Ato semelhante aconteceu em&nbsp;12 de dezembro de 2014</p>
Funcionários abraçam a Santa Casa de São Paulo em foto de arquivo. Ato semelhante aconteceu em 12 de dezembro de 2014
Foto: Twitter

A manifestação teve por objetivo reivindicar o pagamento de salário e décimo terceiro (com as respectivas multas por atraso), além de mudanças administrativas. A crise financeira impediu que os pagamentos fossem feitos no fim do ano passado.

“Mudanças na administração precisam ser feitas para salvar a instituição. Reivindicamos uma administração mais transparente, moderna e ágil. Precisamos de uma reforma do estatuto para permitir esta flexibilização. Queremos, além disso, eleição do diretor clínico, plano de cargos, salários interno e pagamento de todos os direitos trabalhistas em atraso”, disse o presidente do Sindicato dos Médicos, Eder Gatti.

A manifestação reuniu cerca de 70 pessoas, que caminharam em silêncio pelos arredores da Santa Casa. Segundo os sindicatos, A instituição emprega 600 enfermeiros e 1,5 mil médicos.

Segundo Gatti, dos 1,5 mil médicos, 500 estão sem receber salários atrasados de novembro e nenhum recebeu o décimo terceiro. Os sindicatos são contra a sugestão da direção do hospital, de quitar os pagamentos em 36 parcelas.

Representantes sindicais acompanham a venda de um imóvel avaliado em R$ 60 milhões, destinados à quitação das dívidas trabalhistas da Santa Casa. Eder Gatti defendeu uma mudança na estrutura administrativa para acelerar o processo.

“As coisas andariam mais rápido se a administração fosse mais flexível, mais objetiva. A Santa Casa tem um estatuto que mantém há vários séculos a mesma forma de administração. Isto precisa mudar”, acrescentou.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Santa Casa informou que não irá se pronunciar.

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
Publicidade
Publicidade