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Defensoria quer acordo com família de menina morta por adutora no RJ

Rompimento de adutora em Campo Grande causou a morte de uma criança de três anos

2 ago 2013 - 16h34
(atualizado às 16h47)
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<p>Corpo de Isabela Severo dos Santos foi sepultado no cemitério Campo Grande, no Rio</p>
Corpo de Isabela Severo dos Santos foi sepultado no cemitério Campo Grande, no Rio
Foto: Antônio Luis / Futura Press

Um acordo extrajudicial está sendo analisado pela família da menina Isabella Severo, 3 anos, que morreu na última terça-feira, vítima do rompimento de uma adutora da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. Em uma reunião nesta sexta-feira na Defensoria Pública do Estado, os pais da menina estiveram com o diretor jurídico da Cedae, Sérgio Pimentel, com o defensor público geral, Nilson Bruno Filho, a subdefensora geral, Alessandra Bentes, e coordenadores do Núcleo de Defesa do Consumidor, além de representantes do prefeito Eduardo Paes.

Durante a maior parte do tempo, a mãe da menina, Rebeca Severo, passou mal e precisou ser levada de ambulância para um hospital não divulgado. Foi a primeira conversa direta da família de Isabella com representantes da Defensoria Pública.

A subdefensora Alessandra Bentes disse que propostas foram feitas e a família da vítima pretende estudá-las até a próxima semana, quando haverá nova reunião. 

"Houve a primeira conversa direta, temos algumas sinalizações, mas por uma questão de sigilo não posso informar valores", informou Alessandra. A intenção da Defensoria é conseguir acordos com as vítimas, evitando que ações judiciais atrasem o ressarcimento. "Estamos tentando diminuir o tempo para que as pessoas consigam ser atendidas", disse ela.

A Cedae reuniu hoje, em uma loja de utensílios domésticos, em Campo Grande, todas as famílias que perderam seus bens para a compra de novos eletrodomésticos. A Justiça determinou que a Cedae cubra todos os prejuízos de moradores que sofreram com o rompimento da adutora.

Agência Brasil Agência Brasil
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