Defensores de animais protestam por penas maiores contra maus-tratos

São Paulo, Florianópolis, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro. Essas são algumas das cidades que presenciam, neste domingo, as manifestações Crueldade Nunca Mais, contra os maus-tratos aos animais. Na capital paulista, defensores dos direitos dos bichos concentram-se no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e vão caminhar pela avenida Paulista com faixas e cartazes pedindo o aumento da pena para quem abandona e maltrata animais.

Hoje, em geral as punições são penas alternativas e multas, mas o grupo Crueldade Nunca Mais sugere que o novo código penal dê de dois a seis anos de prisão em casos de maus-tratos - atualmente classificados como crime ambiental. As manifestações estão agendadas para mais de 100 locais, e tinham mais de 6 mil confirmações no evento do Facebook, onde foi organizado.

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Fantasias, pinturas no rosto, faixas e, claro, animais de estimação compõem o cenário no vão do Masp. Em Florianópolis os defensores estão na avenida Beira-Mar, na região do trapiche, e muitos aproveitaram para levar seus amigos de quatro-patas para participar do ato.

Em Curitiba, os manifestantes estão reunidos na Praça Santos Andrade, no centro da capital paranaense. Em Recife, ativistas estão nos canteiros com bandeiras e faixas de conscientização e mobilização para os motoristas e pedestres.

Chuva espanta no Rio

A chuva, o frio e a meia maratona esvaziaram a manifestação do grupo Crueldade Nunca Mais na praia de Copacabana neste domingo. Mas a intenção de parar o Brasil pela causa do aumento da pena contra crimes contra os animais vai continuar forte na internet.

"Nossa previsão era termos 3 mil pessoas aqui, mas o tempo atrapalhou" lamentou Newa Carvalho, organizadora do evento no Rio. Newa disse que o movimento vai se reunir em mais de 150 cidades do Brasil e mais Nova York, e pede que o Senado mude a lei para que crimes contra animais tenham pena de dois a seis anos.

"Para evitar que sejam transformadas em penas alternativas", explica Newa. Com um carro de som, os cerca de 30 manifestantes vão fazer uma passeata pela orla até o Leme escoltados pela polícia. "Vamos ocupar apenas uma faixa. Somos poucos, mas pacíficos", disse a coordenadora.

Veja abaixo a lista de cidades que devem participar do evento, de acordo com a organização: