CPTM faz operação para horário de pico em São Paulo
A circulação de trens será iniciada, a partir das 17h40, na Linha 9-Esmeralda, no trecho entre Pinheiros e Grajaú
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de São Paulo informou nesta quinta-feira que a circulação de trens será iniciada, a partir das 17h40, na Linha 9-Esmeralda, no trecho entre Pinheiros e Grajaú, com intervalos programados de seis minutos. Em função da greve dos ferroviários, as linhas 11 e 12 permanecerão interrompidas.
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A operação Paese será mantida nos ramais, com ônibus que circulam entre as estações Corinthians-Itaquera do Metrô e Guaianazes (linha 11), da estação de Guaianazes para Ferraz de Vasconcelos, Poá, Suzano e Estudantes (linha 11), da estação Tatuapé para São Miguel e Itaim Paulista (linha 12) e da estação Itaim Paulista para Eng. Manoel Feio e Itaquaquecetuba (linha 12).
As linhas 7-Rubi (Luz – Francisco Morato – Jundiaí) e 10-Turquesa (Luz – Rio Grande da Serra) prosseguirão prestando serviço nestes percursos, enquanto a Linha 8-Diamante continuará atendendo o trecho entre as estações Itapevi e Palmeiras-Barra Funda.
Na tarde de hoje, a CPTM entrou com uma medida cautelar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) contra o movimento grevista. A empresa diz que os empregados não cumpriram a determinação da desembargadora e vice-presidente do TRT da 2ª Região, Rilma Aparecida Hemetério, para manter 100% da operação nos horários entre 6h e 9h e das 16h às 19h, e nos demais horários 75%.
“A direção da CPTM ressalta que buscou todas as formas e alternativas no sentido de chegar a um acordo com as entidades sindicais e lamenta profundamente a decisão arbitrária dos sindicalistas que penalizaram a população com essa paralisação”, diz nota da empresa.
Em caso de dúvidas, os usuários dos trens podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Usuário pelo telefone 0800 055 0121.
Ontem, a CPTM rejeitou, em audiência de conciliação, a proposta apresentada pelo TRT que previa, entre outros pontos, reajuste salarial de 8,56% para os funcionários. O Tribunal chegou a apelar para que os trabalhadores evitassem a paralisação antes da decisão final da Justiça sobre o impasse, porém, a greve foi deflagrada.
O descumprimento da ordem judicial implicará na responsabilidade civil e penal, além de multa diária no valor de R$ 100 mil a ser revertida em favor do Hospital São Paulo, do Hospital das Clínicas e da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.