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Com Haddad, Dilma entrega 300 casas na zona leste de SP

25 jan 2013 - 21h05
(atualizado às 21h53)
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No primeiro encontro com o prefeito Fernando Haddad (PT) em São Paulo após a posse, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira a entrega de 300 unidades habitacionais na zona leste da capital. “A sua população não pode morar em favelas. A sua população não pode morar em habitação precária”, disse ela, ao celebrar as residências, construídas por meio do programa Minha Casa, Minha Vida em Itaquera, zona leste paulistana.

Dilma anunciou a entrega de 300 unidades habitacionais na zona leste da capital
Dilma anunciou a entrega de 300 unidades habitacionais na zona leste da capital
Foto: Fernando Borges / Terra

O encontro entre Dilma e Haddad foi cheio de "afagos" entre os dois: a presidente congratulou o prefeito por seu aniversário (ele completa 50 anos no dia em que São Paulo faz 459) e ouviu o público e a comitiva presidencial cantar parabéns. Em discurso, Dilma ainda elogiou a primeira-dama, Ana Estela Haddad, que definiu como "uma mulher que vai contribuir muito para a cidade".

Além da entrega das 300 unidades habitacionais, a Presidência e a prefeitura anunciaram uma parceria para construir a universidade federal da zona leste da capital paulista. Haddad assinou um documento doando um terreno para que o Ministério da Educação dê inicio às obras, uma das promessas da campanha petista. Hoje também, o governo federal entregou para a prefeitura 84 ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

De acordo com a presidente, o encontro dá inicio a uma serie de parcerias com a prefeitura e o governo do Estado. Mais cedo, a presidente e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) participaram de lançamento do projeto da construção do Centro Paralímpico Brasileiro, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado. A previsão é que o centro fique pronto em 2015, um ano antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Conta de luz

Ainda no encontro, Haddad elogiou a decisão do governo de reduzir a conta de luz, medida anunciada na última quarta-feira em rede nacional. Em discurso nesta sexta, durante o evento, o petista afirmou que a atitude da presidente mostra uma "mudança de postura" do Brasil, rebatendo as críticas da oposição.

"Muita gente duvidou que fosse possível acontecer o inimaginável. (...) As famílias e as indústrias terão uma economia de R$ 1,9 bilhão por ano, (...) é uma mudança que nunca aconteceu, de devolver para a população o que ela ajudou a construir", afirmou o prefeito.

Em pronunciamento na TV, a presidente anunciou um desconto de 18% nas contas residenciais a partir de quinta-feira. No caso da indústria, agricultura, comércio e serviços, a redução foi de até 32%. A medida foi criticada pela oposição, que a considerou eleitoreira e a interpretou como uma estratégia para projetar a reeleição de Dilma em 2014.

Em seu discurso em São Paulo, Dilma fez uma crítica velada à oposição ao afirmar que, apesar da descrença de algumas pessoas, "o Brasil vai crescer" economicamente.

"Eu acredito muito que o Brasil vai crescer, vai crescer muito. Mesmo que tenha gente que, num primeiro momento foi pessimista, fala que o Brasil não vai crescer. Não acreditem, o Brasil vai crescer, está crescendo e vai cada vez mais garantir renda e emprego à população. Nós baixamos a conta de luz porque podíamos, e isso vai ser uma coisa boa para o Brasil continuar crescendo", disse Dilma, encerrando antecipadamente sua fala devido à chuva que atingiu a cidade.

Essa foi a primeira visita de Dilma a São Paulo desde a posse do prefeito Fernando Haddad - pela manhã, ela se reuniu com o ex-presidente Lula, "padrinho" político dos dois.

Com informações da Agência Brasil

Fonte: Terra
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