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Chuva: prefeitos de cidades atingidas em AL e PE pedem ajuda

22 jun 2010 - 17h00
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Os prefeitos de cidades atingidas pelas fortes chuvas em Alagoas e Pernambuco falaram nesta quinta-feira à Rádio CNM, da Confederação Nacional de Municípios, sobre as consequências dos temporais que deixaram pelo menos 41 mortos nos dois Estados. Os políticos pediram ajuda para a população afetada.

Homem observa estragos provocados pela chuva na cidade de Branquinha, em Alagoas
Homem observa estragos provocados pela chuva na cidade de Branquinha, em Alagoas
Foto: Lula Castello Branco / Futura Press

"O prejuízo aqui é superior a R$ 100 milhões. Eu tenho (no município) uma usina de açúcar e uma fábrica de leite e não restou nada", disse o prefeito de União dos Palmares (AL), Areski Freitas. "Estamos precisando de comida, agasalho e colchão", afirmou. A cidade é uma das mais atingidas: nove pessoas morreram e 500 estão desaparecidas.

Em Rio Largo (AL), três pessoas morreram. "Nós temos, entre desabrigados e desalojados, 4 mil pessoas, dentre elas idosas, deficientes físicos. Estamos trabalhando neste momento para limpar a cidade. As pessoas ocuparam as escolas e nós antecipamos o recesso escolar. É muito preocupante. Nossa situação é desesperadora diante de tudo isso", disse o prefeito Antônio de Souza.

De acordo com o prefeito de Cortês (PE), José Genivaldo dos Santos, o nível da água começa a baixar, porém os problemas ainda não tiveram solução. "A cidade foi destruída. Agora vamos ajudar a limpar e a reconstruir as casas", afirmou.

Em Belo Jardim, também em Pernambuco, todas as estradas recém inauguradas terão de ser reconstruídas. "Vai ser um custo alto para os municípios os reparos de pavimentação. Vamos ter que fazer tudo outra vez", disse.

Fonte: Redação Terra
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