Morte. A palavra assusta e é evitada em muitas culturas, incluindo a nossa. Ninguém quer pensar que pode deixar de existir a qualquer momento e muito menos em providenciar os preparativos para o descanso eterno. Para tentar entender o processo que envolve a morte, o Terra “mergulhou” na realidade do cemitério da Vila Formosa, o segundo maior cemitério do mundo, localizado na zona leste de São Paulo.
Durante quatro semanas, os repórteres Fábio Santos, Elisa Feres e a repórter cinematográfica Victória Matsumoto caminharam pelos mais de 763 mil m² de uma das maiores áreas verdes da capital paulista e encontrou casos de abandono, esperança, eventos sobrenaturais e desafios de quem é responsável pelo sepultamento de 35 pessoas por dia.
Você sabia, por exemplo, que existe uma quadra no cemitério destinada apenas a órgãos amputados, como pernas, braços e até dedos? Ou que uma menina morta violentamente nos anos 1980 virou uma espécie de “santa” para os frequentadores do local? Confira a série de reportagens que vai contar o que há por trás do Vila Formosa, começando pelos números impressionantes desse importante centro funerário brasileiro.
Cemitério da Vila Formosa, o maior do Brasil
Foto: Fábio Santos / Terra
Ossários particulares no cemitério da Vila Formosa
Foto: Terra
Cemitério da Vila Formosa, o maior do Brasil
Foto: Terra
Área do cemitério com entulhos espalhados
Foto: Fábio Santos / Terra
Urubu caminhando por uma das quadras do cemitério da Vila Formosa
Foto: Fábio Santos / Terra
Ossos entre os túmulos no Vila Formosa II
Foto: Fábio Santos / Terra
Osso do que parece ser uma vértebra humana
Foto: Fábio Santos / Terra
Osso localizado nos locais de novas sepulturas
Foto: Fábio Santos / Terra
Até dentadura foi encontrada entre os túmulos
Foto: Fábio Santos / Terra
Cemitério é o maior do Brasil
Foto: Fábio Santos / Terra
Osso que parece ser de uma bacia foi encontrado entre a vegetação
Foto: Fábio Santos / Terra
Osso largado ao lado de uma sepultura nova
Foto: Fábio Santos / Terra
Cemitério da Vila Formosa, o maior do Brasil
Foto: Fábio Santos / Terra
Osso encontrado em uma das ruas do cemitério
Foto: Fábio Santos / Terra
Osso encontrado em uma das ruas do cemitério
Foto: Fábio Santos / Terra
Vaso com água parada
Foto: Fábio Santos / Terra
O Terra também encontrou urubus vagando pelo cemitério
Foto: Fábio Santos / Terra
O Terra também encontrou urubus vagando pelo cemitério
Foto: Fábio Santos / Terra
Urubu "espia" nossa equipe durante reconhecimento do cemitério
Foto: Fábio Santos / Terra
Na quadra das crianças, brinquedos são usados para homenagear os mortos
Foto: Fábio Santos / Terra
Na quadra das crianças, brinquedos são usados para homenagear os mortos
Foto: Fábio Santos / Terra
O cemitério não possui sepulturas com estrutura em tijolo ou azulejos
Foto: Fábio Santos / Terra
Sepultura sem nenhum cuidado é marcada apenas com uma cruz de madeira
Foto: Fábio Santos / Terra
Família visita parente enterrado no Vila Formosa
Foto: Fábio Santos / Terra
Em um dos muros do cemitério, um recado pede "orgia"
Foto: Fábio Santos / Terra
Espaço destinado para o acendimento de velas
Foto: Fábio Santos / Terra
Dezenas de pombas vagam pelos túmulos
Foto: Fábio Santos / Terra
Jardineiros contratados trabalham na manutenção dos túmulos
Foto: Fábio Santos / Terra
Cataventos viraram moda nos túmulos infantis
Foto: Fábio Santos / Terra
Bonecos coloridos também enfeitam os túmulos
Foto: Fábio Santos / Terra
Administração tenta padronizar os túmulos
Foto: Fábio Santos / Terra
Imagem de anjo encontrada entre os túmulos da quadra infantil
Foto: Fábio Santos / Terra
Homem dorme sob uma árvore no cemitério da Vila Formosa
Foto: Fábio Santos / Terra
Garrafa de bebida alcoólica deixada no local por frequentadores
Foto: Fábio Santos / Terra
Garrafa de bebida alcoólica deixada no local por frequentadores
Foto: Fábio Santos / Terra
Imagem de santa sem cabeça em um dos ossários
Foto: Fábio Santos / Terra
Chupeta simboliza presença dos restos mortais de uma criança
Foto: Fábio Santos / Terra
Ônibus do terminal Carrão utilizam o cemitério para fazer manobras
Foto: Fábio Santos / Terra
Ônibus do terminal Carrão utilizam o cemitério para fazer manobras