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CE: greve reduz atendimentos em hospital universitário

28 jun 2012 - 11h54
(atualizado às 12h50)
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Omar Jacob
Direto de Fortaleza

A greve de servidores e professores das universidades federais do País está prejudicando o atendimento nos hospitais universitários mantidos pela Universidade Federal do Ceará. A Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac) é a mais prejudicada pelo movimento. Até o início do mês eram em média 200 atendimentos por dia, mas agora o número caiu pela metade.

"As cirurgias ginecológicas eletivas estão suspensas e estão mantidas as cirurgias em que há suspeita de câncer", explica o diretor da unidade, Carlos Augusto Alencar.

No Hospital Walter Cantídio, referência em atendimentos de média e alta complexidade, são 500 pacientes por dia em busca de atendimento para 17 especialidades. O diretor da unidade, Eugênio Lincon, explica que a paralisação dos trabalhadores ainda não chegou a prejudicar os serviços, mas teme pelos próximos dias. "Esses pacientes vão ter dificuldade para marcar consulta", conclui.

Os trabalhadores seguem o movimento nacional de paralisação, com o objetivo de pressionar o governo por aumento de salários, melhores condições de trabalho e também pela revisão do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que segundo os grevistas está prejudicando a qualidade do ensino nas universidades federais do país. Os profissionais estão parados desde o dia 12 deste mês.

Fonte: Terra
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