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Cidades

Campanha "Ajude o Pedrinho" já arrecadou R$ 2 mi em 2 meses

26 jul 2014 - 17h33
(atualizado em 28/7/2014 às 10h31)
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Dezenas de pessoas encararam o frio abaixo de 15 graus de São Paulo, na manhã deste sábado, e participaram de um evento de apoio à campanha "Ajude o Pedrinho a continuar sorrindo", que teve início no dia 16 de maio e ganhou destaque nas redes sociais. A "Caminhada dos Amigos do Pedrinho" ocorreu no Parque do Ibirapuera e, com uma taxa de R$ 60 (que dava direito a um kit com camiseta, água e barrinhas de cereais), teve como objetivo divulgar a campanha e angariar mais fundos para a operação a que o bebê de 11 meses precisa ser submetido nos Estados Unidos.

<p>Os pais de Pedrinho, Roger Baragão e Aline de Lavra</p>
Os pais de Pedrinho, Roger Baragão e Aline de Lavra
Foto: Eric Akita / Terra

"Felizmente já estamos na reta final da campanha, que deu muito certo. Arrecadamos quase R$ 2 milhões dos R$ 2,2 mi (US$ 1 milhão) que o Pedrinho necessita para a operação e recuperação nos Estados Unidos", relata Roger Baragão, pai de Pedrinho.

A mãe de Pedrinho, Aline de Lavra, explicou que apesar do valor estar próximo do necessário para a operação, ainda há o custo do transporte da UTI móvel para levar o bebê para os Estados Unidos, cerca de R$ 261 mil, e um calção de US$ 800 mil para caso haja a necessidade de um retransplante depois da cirurgia.

"Após entrar na fila do transplante, a espera pode durar de seis meses a um ano. Dada a urgência do caso, estamos pensando em ir para os EUA, mesmo sem todo o dinheiro, para o Pedrinho entrar na fila, e continuar com a campanha de arrecadação", disse Lavra.

"Estamos também lutando na Justiça para que o governo brasileiro custeie essa operação, como ocorreu com a menina Sofia", falou Baragão. O pai espera uma vitória na Justiça, porém o processo pode levar meses ou anos para ter uma decisão. Por isso, continua empenhado na campanha de arrecadação. Em caso de vitória nos tribunais, Roger diz que pretende criar uma ONG que apoie crianças que sofrem do mesmo problema que Pedrinho, a Síndrome do Intestino Curto. "Quando você vivência um problema como este do Pedrinho, além de querer o bem do próprio filho, fica também com vontade de ajudar as outras pessoas que lidam com o mesmo drama. Você percebe que pode ajudar mais os outros na medida que recebe tanta ajuda anônima", diz Roger, ao lado da esposa Aline e de outros familiares e amigos, durante a caminhada no Ibirapuera.

<p>Nem a baixa temperatura diminuiu o ânimo dos participantes da "Caminhada dos Amigos do Pedrinho"</p>
Nem a baixa temperatura diminuiu o ânimo dos participantes da "Caminhada dos Amigos do Pedrinho"
Foto: Eric Akita / Terra

Lembre o caso de Pedrinho

Pedrinho nasceu em agosto de 2013, em São Paulo, e foi diagnosticado com a Síndrome do Intestino Curto, doença rara para a qual não existem médicos especialistas no Brasil. Para viver sem a necessidade de auxílio hospitalar, Pedrinho depende de uma cirurgia complexa, que pode ser feita no Estados Unidos, mas que tem um custo estimado, junto com o processo de recuperação, de US$ 1 milhão (cerca de R$ 2,2 milhões). Para arrecadar esse dinheiro, os pais de Pedrinho iniciaram uma campanha nas redes sociais que acabou ganhando enorme repercussão, inclusive com o apoio de artistas e jogadores de futebol.

Fonte: Terra
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