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Bancários encerram greve em São Paulo e em mais 6 capitais

Após 21 dias de paralisação, a categoria aceitou um reajuste de 10% nos salários e de 14% nos vales-refeição e alimentação

27 out 2015 - 07h52
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Foto: Roberto Parizotti / CUT / Fotos Públicas

Bancários de várias capitais do País decidiram nessa segunda-feira (26) encerrar uma greve que já durava 21 dias. Em assembleia realizada à tarde, a categoria aceitou a proposta da Federação Nacional de Bancos (Fenaban) de reajuste de 10% nos salários (com aumento real de 0,11%) e de 14% nos vales-refeição e alimentação (3,75% de ganho real).

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Em São Paulo, os bancários da capital, Osasco e 15 municípios da região voltam ao trabalho nesta terça-feira (27). Em assembleia realizada na tarde de segunda, os trabalhadores aceitaram a proposta da Federação Nacional de Bancos (Fenaban).

De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, com esse índice "em 12 anos vamos acumular 20,83% de ganho real nos salários e 42,3% nos pisos". Para ela, esta paralisação “foi uma das mais fortes dos últimos anos e a conquista foi consequência da nossa luta e mobilização”.

Além do aumento salarial, os bancários conseguiram também abonar 53 horas dos dias parados para quem tem jornada de seis horas e 81 horas para quem trabalha oito horas e aumento de 14% (com 3,75% de aumento real) nos vales refeição e alimentação.

A greve também foi encerrada em 78 cidades de vários estados, entre elas,  Rio de Janeiro, Porto Alegre, Campo Grande, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis.

Outros sindicatos devem decidir se permanecem ou não em greve. A oferta patronal foi apresentada na sexta-feira (23), em rodada de negociações em São Paulo. No caso da correção dos vencimentos, houve uma pequena elevação sobre a última proposta, definida em 8,75%, mas que foi rejeitada pelos trabalhadores.

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), os banqueiros concordaram em abonar 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas.

Agência Brasil Agência Brasil
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