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Cidades

Baixada Santista tem maior nº de casos de dengue desde 1990

Conforme a Secretaria da Saúde, foram confirmados 42.445 casos autóctones de dengue em São Paulo em 2013

23 mai 2013 - 16h50
(atualizado às 16h52)
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Com 25,8 mil casos registrados em 2013, a Baixada Santista, em São Paulo, tem o maior número de incidência de dengue desde 1990, quando teve início o controle estatístico. Os dados foram coletados com as prefeituras da região, que apontam o vírus tipo 4 como principal fator para a epidemia, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. No mesmo período foram confirmadas 12 mortes, na capital, na Baixada e nas regiões de Bauru, Presidente Prudente, Sorocaba, São José do Rio Preto, Taubaté e Registro. 

Conforme a Secretaria da Saúde, foram confirmados 42.445 casos autóctones de dengue no Estado, com uma taxa de 102,9 casos para cada 100 mil habitantes. De acordo com o Ministério da Saúde, caracteriza-se a situação como epidemia quando há 300 casos para cada 100 mil habitantes.

Os dados da secretaria podem sofrer alteração, pois o levantamento é feito pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. Santos é a cidade da Baixada com a situação mais complicada. Desde o início do ano, 9.128 casos de dengue foram confirmados.

A dengue

A doença é transmitida pela picada do mosquito hospedeiro infectado, o Aedes aegypti. O vírus passa por um período de incubação de quatro a 10 dias. Os primeiros sinais são febre alta, dor nas articulações e músculos, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas pelo corpo, fortes dores de cabeça e dor no fundo dos olhos.

A chamada dengue clássica cura-se naturalmente, quando o organismo livra-se do vírus através de anticorpos. A forma hemorrágica, no entanto, requer mais cuidados. Quando o paciente apresenta o quadro hemorrágico existe sangramento da gengiva, das narinas e de órgãos internos, o que ocasiona dores abdominais.

Não existe um tratamento específico para a dengue, mas apenas para os sintomas. Ou seja, antitérmicos auxiliam a controlar a febre e os analgésicos amenizam as dores musculares e de cabeça, por exemplo. Quando há suspeita da doença, todos os medicamentos que sejam feitos à base de ácido acetil salicílico têm de ser evitados.

Fonte: Terra
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