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Cidades

Apresentação de caças da FAB estilhaça vidros da fachada do STF

1 jul 2012 - 12h28
(atualizado às 15h17)
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Elaine Lina
Direto de Brasília

A tradicional cerimônia de substituição da bandeira nacional, que ocorre no primeiro domingo de cada mês na Praça dos Três Poderes, em Brasília, provocou sustos nesta manhã.

Praticamente todos os vidros da sede do Supremo Tribunal Federal foram quebrados durante a apresentação dos caças da FAB
Praticamente todos os vidros da sede do Supremo Tribunal Federal foram quebrados durante a apresentação dos caças da FAB
Foto: Elaine Lina / Terra

60 anos de acrobacias: conheça a história da Esquadrilha da Fumaça

O sobrevoo de caças da Força Aérea Brasileira (FAB), que se apresentaram durante o evento, provocou muito barulho e a quebra de boa parte dos vidros da sede do Supremo Tribunal Federal. "Foi bem desagradável, eles (os aviões) passavam muito baixo e por diversas vezes. As pessoas estavam muito assustadas, e as crianças, chorando. O desconforto foi tanto que fomos embora mais cedo", relatou a servidora pública Silvia Rheinheiner, que levou o filho de 1 ano e meio para assistir à cerimônia.

Segundo a assessoria de imprensa da FAB, duas aeronaves Mirage F-2000 executaram o sobrevoo durante a solenidade, e uma onda de choque causou os danos às vidraças de "alguns órgãos públicos". Há relatos, conforme a FAB, de estragos no Senado e na Câmara dos Deputados.

O Comando da Aeronáutica já iniciou a apuração das circunstâncias do fato e irá ressarcir os prejuízos decorrentes, informou o órgão.

O evento mensal, durante o qual a enorme bandeira do Brasil é substituída por uma nova, costuma atrair público à Praça dos Três Poderes para assistir a apresentações de aviões da FAB, da Esquadrilha da Fumaça e da banda da Marinha.

60 anos da FAB

A apresentação fez parte das comemorações de 60 anos da Esquadrilha da Fumaça. Sete jatos T-27, fabricados pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), executaram 55 manobras acrobáticas, de forma isolada e em conjunto, fazendo desenhos de fumaça no céu de Brasília.

Muitas das manobras bateram recordes mundiais. Em 2006, os T-27 quebraram recorde ao executar manobras conjuntas com 12 aeronaves - limite superior ao de 2002, quando houve a participação de 11 aviões. Segundo capitão João Pivovar, piloto da esquadrilha, a FAB recebe cerca de 1,2 mil pedidos de demonstrações por ano, mas só consegue cumprir 10% desse total, pois os aviões são usados também na defesa aérea, quando não estão em manutenção na Academia da Força Aérea, em Pirassununga, São Paulo.

Com informações da Agência Brasil

Fonte: Terra
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