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Após reabertura, Viracopos ainda registra cancelamentos

16 out 2012 - 09h44
(atualizado às 10h51)
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Após a reabertura do aeroporto de Viracopos, em Campinas, na tarde desta segunda-feira, a companhia Azul - responsável por cerca de 85% das operações no terminal - ainda registra cancelamentos de voos na manhã desta terça. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), até as 9h, eram registradas quatro cancelamentos de decolagens, todos da Azul. No mesmo período, a empresa abortou sete pousos no aeroporto de Campinas.

Vista aérea do aeroporto de Viracopos, em Campinas
Vista aérea do aeroporto de Viracopos, em Campinas
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra

Veja direitos de passageiros em casos de cancelamento ou atraso de voo

Até ontem, ainda segundo a Infraero, foram registrados 512 cancelamentos desde o fechamento do aeroporto, no último sábado. Apenas da Azul, foram 470 viagens. Conforme a companhia, mais de 25 mil clientes foram impactados no período. A empresa informou que seu foco era reacomodar e ressarcir os clientes prejudicados.

A pista do aeroporto de Viracopos foi interditada às 19h55 de sábado, após um avião cargueiro da empresa Centurion Cargo registrar dificuldades no procedimento de pouso. A aeronave, vinda de Miami (EUA), teve problemas no trem de pouso no momento em que aterrissou em Campinas. Um pneu também estourou durante o procedimento.

O cargueiro foi retirado da pista na tarde de ontem. Segundo a Infraero, a remoção do MD-11, com peso médio de 130 t e mais 19 t de combustível, sem as rodas de um dos lados para o suporte da turbina e da asa, não provocou danos à pista.

Investigação
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que investigará o episódio. Foi instaurado procedimento administrativo para apurar o cumprimento do plano de emergência pela empresa aérea Centurion e pela Infraero. Segundo a assessoria de imprensa da Anac, não há previsão para a conclusão do trabalho.

Após apuração dos fatos, a Anac poderá adotar medidas cabíveis, dentre elas multas, restrições operacionais e até a suspensão das atividades da empresa aérea no País. "O Plano de Emergência, elaborado pelo operador aeroportuário, é um documento que estabelece as responsabilidades dos órgãos, entidades ou profissionais que possam ser acionados para o atendimento às emergências ocorridas no aeródromo ou em seu entorno", diz a nota da Anac.

As fiscalizações preliminares agência observaram que as empresas prestaram assistência aos passageiros e as companhias já foram notificadas pela Anac, que deu prazo de 15 dias para que comprovem a assistência prestada.

Fonte: Terra
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