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Após edital sem interessados, SP assume desapropriações da Linha 6

8 ago 2013 - 17h51
(atualizado às 18h02)
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Após não receber qualquer proposta de interesse na licitação para a construção da Linha 6 do Metrô, o governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira que assumirá, por conta própria, as desapropriações necessárias para as obras. Apontado pela iniciativa privada como principal entrave para a conclusão do trecho entre a Brasilândia, na zona norte, e a estação São Joaquim, no centro, o alto custo das indenizações pelas desapropriações ficará a cargo do governo, segundo a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional.

De acordo com a secretaria, os recursos - estimados em R$ 700 milhões - já estavam previstos no edital encerrado no mês passado, como contrapartida do governo à empresa vencedora da licitação. Agora, a expectativa é de que o governo publique na próxima semana um novo edital, que deixe a cargo apenas da administração estadual as desapropriações necessárias à obra.

A proposta havia sido antecipada pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Júlio Semeghini, em entrevista à rádio CBN. "O Estado vai assumir o custo e o processo de desapropriação. A gente vai fazer um financiamento à parte só para pagar o custo desta desapropriação", disse Semeghini. Segundo o secretário, ao longo dos 15,9 quilômetros da nova linha do Metrô deverão ser desapropriados imóveis comerciais e residenciais de mais de 2 mil famílias.

A Linha 6-Laranja ligará a estação São Joaquim, da Linha 1-Azul, ao bairro de Vila Brasilândia, na zona norte. O trajeto de 15,9 quilômetros inclui pátios e a construção de 15 estações: Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba - Hospital Vila Penteado, João Paulo I, Freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca, Pompéia, Perdizes, Cardoso de Almeida, Angélica - Pacaembu, Higienópolis - Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista e São Joaquim.

Fonte: Terra
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