Angra: estado de mãe que perdeu 2 filhas em deslizamento é estável

Rodrigo Teixeira

Direto do Rio de Janeiro

O estado de saúde da mulher que sobreviveu ao deslizamento de terra na praia do Bananal, na Ilha Grande, em Angra dos Reis (RJ), é instável, segundo boletim médico divulgado neste sábado pelo hospital hospital Copa D'Or. Cláudia Cristine Ribaski Brazil Repetto, 42 anos, sofreu fraturas em três vértebras e teve as duas pernas esmagadas. Ainda não há previsão de alta.

Segundo a assessoria de imprensa do hospital, Cláudia é mãe de Geovanna Ribaski Brazil Repetto, 12 anos, e Gabriela Ribaski Brazil Repetto, 9 anos. Ambas morreram no deslizamento de terras na Ilha Grande.

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A família estava em uma casa de veraneio alugada para passar o fim do ano, juntamente com o irmão Renato de Assis Repetto e a cunhada Ilza Maria Roland já falecidos. "Ilza é primeira vítima fatal que tem todo o processo de identificação realizado no IML do Rio", afirma o Diretor do IML do Rio de Janeiro, o médico-legista Frank Perlini.

Até este sábado, oito corpos foram reconhecidos no IML do Rio. Entre as vítimas identificadas estão o casal Marcio Luiz Baccim, 31 anos, e Cecília Secco Baccim, 30 anos, que estava grávida de seis meses, e o filho deles, Giovane Secco Baccim, 3 anos. Eles também eram da cidade de Arujá e estavam na casa alugada para o Réveillon.

Tragédia em Angra

Deslizamentos de terra causaram dezenas de mortes na madrugada do dia 1º em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. No centro de cidade, uma encosta cedeu e deslizou por cima de casas no Morro da Carioca. Na Ilha Grande, o deslizamento por conta das chuvas durante a madrugada encobriu a pousada de luxo Sankay, lotada de turistas, e mais sete casas, na enseada do Bananal. Cerca de 120 homens da Defesa Civil, dos Bombeiros e da Marinha participam do resgate.