Relembre as principais chacinas ocorridas no Brasil como a do Carandiru, igreja da candelária, Guaíra, Vigário geral e outras. Veja os detalhes dos casos de maior repercussão dos últimos 20 anos no Brasil. O complexo penitenciário do Carandiru foi implodido em 2002" texto="No início da tarde de 2 de outubro de 1992, uma discussão entre detentos do pavilhão 9 deu início a um motim no então maior presídio do País, a Casa de Detenção de São Paulo, conhecida como Carandiru. Os presos destruíram boa parte do presídio, levando a segurança a trancar o portão principal e chamar a Polícia Militar. Diante da presença da tropa de choque, os presos prepararam a defesa com colchões incendiados e provocaram um curto-circuito na casa de força. As forças policiais invadiram o local munidas de metralhadoras e facas. A ação terminou com a morte de 111 presos. Após a chacina, sobreviventes relataram que foram obrigados a carregar os corpos dos companheiros assassinados. Nenhum dos PMs indiciados foi preso. Acusado de ser o líder do massacre, o coronel Ubiratan Guimarães foi inocentado. O militar foi encontrado morto em 2006. Em fevereiro deste ano, a Justiça de São Paulo anunciou que 116 policiais envolvidos na invasão do Carandiru serão levados a júri popular. Em 2009, uma cruz foi colocada em frente à igreja para lembrar os 16 anos do massacre." texto="Em julho de 1993, oito jovens, com idades entre 11 e 19 anos, que dormiam na praça da Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro, foram executados a tiros por homens que chegaram ao local em dois Chevettes. Pelos crimes, foram condenados três policiais militares. Quase 17 anos depois do massacre, as motivações ainda são desconhecidas, porém, uma das teses apontadas pela investigação é vingança. Meninos de rua teriam apedrejado um carro da polícia, um dia antes, após a prisão de um traficante que vendia cola de sapateiro. Outra causa possível foi o atropelamento da mulher de um policial que fugia de um arrastão cometido por menores. Sete anos depois, um dos sobreviventes da chacina, Sandro do Nascimento, sequestrou um ônibus da linha 174, no Rio, e manteve reféns os passageiros do coletivo por mais de 4 horas. No desfecho, o sequestrador foi morto por policiais, mas antes baleou a mulher que usou como escudo para descer do veículo. Geilsa Firmo Gonçalves morreu no hospital. Na madrugada de 29 de agosto de 1993, cerca de 50 homens encapuzados arrombaram casas e executaram 21 moradores da favela de Vigário Geral, no Rio de Janeiro. O grupo de extermínio, formado por policiais, teria assassinado as vítimas em represália à morte de quatro PMs na região. Nenhum dos mortos, porém, tinha envolvimento com o crime. Após a investigação, o Ministério Público do Rio denunciou 52 policiais militares, mas apenas sete foram condenados. Entre eles estão Paulo Roberto Alvarenga e José Fernandes Neto, condenados a 449 e 45 anos de prisão, respectivamente. Eles apelaram e tiverem direito a um novo júri em 2005, quando receberam condenação de 30 anos de prisão cada. Eles negam participação na ação. Os demais foi absolvido por falta de provas. No início da tarde de 2 de outubro de 1992, uma discussão entre detentos do pavilhão 9 deu início a um motim no então maior presídio do País, a Casa de Detenção de São Paulo, conhecida como Carandiru. Os presos destruíram boa parte do presídio, levando a segurança a trancar o portão principal e chamar a Polícia Militar. Diante da presença da tropa de choque, os presos prepararam a defesa com colchões incendiados e provocaram um curto-circuito na casa de força. As forças policiais invadiram o local munidas de metralhadoras e facas. A ação terminou com a morte de 111 presos. Após a chacina, sobreviventes relataram que foram obrigados a carregar os corpos dos companheiros assassinados. Nenhum dos PMs indiciados foi preso. Acusado de ser o líder do massacre, o coronel Ubiratan Guimarães foi inocentado. O militar foi encontrado morto em 2006. Em fevereiro deste ano, a Justiça de São Paulo anunciou que 116 policiais envolvidos na invasão do Carandiru serão levados a júri popular. Em 28 de janeiro de 2004, quatro funcionários Ministério do Trabalho foram mortos na cidade de Unaí, no noroeste de Minas Gerais, enquanto verificavam denúncias de trabalho escravo em plantações de feijão. Eles checavam as condições de trabalho, remuneração e acomodação dos trabalhadores rurais. A investigação apontou os irmãos Norberto e Antério Mânica, grande produtores de grãos da região, como mentores da chacina. A motivação seria a aplicação de cerca de R$ 2 milhões em multas à fazenda dos irmãos por descumprimento de leis trabalhistas. Além dos Mânica, outros sete homens foram denunciados por participação nos assassinatos. Em setembro do mesmo ano, entretanto, Antério, que estava preso, conseguiu habeas-corpus para concorrer às eleições municipais. Ele foi eleito prefeito no mês seguinte. Em 7 de abril de 2004, 29 garimpeiros foram mortos por índios cintas-largas na reserva Roosevelt, em Rondônia. Na época, o chefe dos indígenas disse que os assassinatos aconteceram depois que diversos avisos foram dados para que os invasores fossem embora. Eles buscavam pedras preciosas na região. Em dezembro de 2007, dois funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai), um integrante da Organização das Nações Unidas (ONU), um procurador da República e a mulher dele foram feitos reféns pela tribo indígena na mesma reserva. Entre as reivindicações do grupo estava a não liberação do garimpo em terras indígenas. Em 30 de março de 2005, uma chacina que começou na cidade de Nova Iguaçu e continuou em Queimados, ambas na Baixada Fluminense, deixou 30 mortos. Segundo testemunhas, nas duas cidades, os atiradores desceram de um carro e não tinham alvo definido. Entre as vítimas, havia crianças, adolescentes, mulheres e homens. Por suspeita de envolvimento na chacina, 11 policiais foram presos. Eles estariam intimidados pela investigação de envolvimento de agentes em crimes na região. Dias antes do massacre, dois homens foram degolados, supostamente por PMs, e uma das cabeças foi jogada no pátio de um quartel em Duque de Caxias. Em 22 de setembro de 2008, 15 corpos foram encontrados às margens do rio Paraná, em Guaíra, a 300 km de Foz do Iguaçu (PR). As vítimas apresentavam marcas de tiros efetuados por armamento pesado. Segundo testemunhas, os assassinos chegaram de barco à favela onde as vítimas moravam. Outras oito pessoas ficaram feridas e escaparam porque se fingiram de mortas. Três homens confessaram os crimes e disseram que mataram por vingança ao assassinato do enteado de um deles, um traficante de drogas que teria dívidas com um grupo rival. Em novembro de 2009, os três foram condenados a 348 anos de prisão cada pelo massacre. Em 29 de junho de 2009, cinco pessoas foram mortas em uma casa na favela do Barbante, em Inhoaíba, no Rio de Janeiro. Os assassinatos seriam uma retaliação dos milicianos da Liga da Justiça, comandada pelo ex-policial Ricardo Teixeira Cruz, o Batman. As vítimas são familiares e conhecidos de uma testemunha da execução de sete pessoas pelo grupo, no ano anterior. Os cinco corpos nunca foram encontrados, mas a perícia apontou que as vítimas foram assassinadas dentro da residência e, depois, arrastadas para dois veículos. Os desaparecidos são um sargento reformado de 90 anos, pai da testemunha, a companheira dele, dois filhos e um vizinho. Após as execuções, os matadores teriam lavado a casa para esconder manchas de sangue. Dois meses depois, a polícia prendeu sete acusados de envolvimento na chacina, entre eles um sargento, um ex-PM e um ex-guarda municipal. A testemunha está sob proteção. Uma disputa pelo comando do tráfico de drogas na Vila Vintém, em Padre Miguel, no Rio de Janeiro, deixou 19 mortos em julho de 2009. O traficante Marcus Vinícius Martins Vidinhas Júnior, o Palhaço, casado com a filha do comandante das bocas de fumo locais, teria matado os principais aliados do sogro e expulsado a família dele da comunidade. Dias depois, ele fugiu com dinheiro, armas e drogas. Em maio de 2010, Palhaço foi capturado na saída de uma boate no Rio. O suspeito, entretanto, foi atuado em flagrante porque apresentou um documento de identidade falso. A investigação sobre a chacina na Vila Vintém foi arquivada na 33ª DP, de Realengo. Em 28 de abril de 2012, sete pessoas foram degoladas em uma fazenda em Doverlândia (GO), a 330 km de Goiânia. O alvo seria o dono da propriedade, mas o filho da vítima, um funcionário e amigos visitaram o local durante a execução do crime e também acabaram assassinados. Preso poucos dias depois, o suspeito Aparecido Souza Alves, 23 anos, confessou ter atuado sozinho para receber R$ 50 mil. O suposto contratante também foi preso, mas negou envolvimento. Dez dias após o crime, as investigações avançavam, principalmente pelos detalhes fornecidos por Alves. Para a polícia, ele parecia se divertir ao contar como agiu. Em 8 de maio, o suspeito e mais sete pessoas, entre delegados e peritos, participavam da reconstituição do crime quando o helicóptero em que estavam caiu enquanto sobrevoava uma fazenda, na cidade de Piranhas. O acidente matou todos os ocupantes da aeronave. A Polícia Civil informou que o helicóptero, da própria corporação, era novo e havia passado por vistoria recentemente. A causa da queda ainda não foi esclarecida. Um casal de policiais militares, o filho deles de 12 anos, e dois parentes foram assassinados dentro de casa na zona norte de São Paulo no dia 5 de agosto de 2013. Segundo a Polícia Militar, as outras duas vítimas seriam a mãe da policial e uma tia dela. O crime ocorreu na rua Dom Sebastião, na Brasilândia, zona norte da capital paulista. De acordo com informações da PM, o homem morto foi identificado como Luis Marcelo Pesseghini, sargento da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Sua mulher, Andrea Regina Bovo Pesseghini, era cabo da PM. mais especiais de noticias