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Centrais sindicais encerram protestos ameaçando greve geral

Sindicatos tentam mobilizar o governo e o Congresso contra o projeto de lei da terceirização, já aprovado na Câmara

29 mai 2015 - 21h56
(atualizado às 22h18)
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O dia de protestos contra o projeto de lei (PL) 4330, que regulamenta a terceirização do trabalho no País, foi encerrado em São Paulo por volta das 19h com um ato unificado na Praça da República, no centro da capital. Segundo a Polícia Militar, a manifestação reuniu cerca de 4.000 pessoas - os manifestantes calcularam 30 mil participantes.

Após assembleia, professores decidiram continuar em greve
Após assembleia, professores decidiram continuar em greve
Foto: Niyi Fote / Futura Press

O ato era composto, na maioria, por professores da rede pública estadual de São Paulo que estão em greve desde o dia 13 de março. Eles saíram em caminhada do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), desceram a Rua da Consolação e chegaram ao centro por volta das 18h.

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Em assembleia realizada no vão-livre do Masp, os professores decidiram continuar em greve, reivindicando reajuste salarial de 75,33%. Esta já é, segundo o próprio movimento, a terceira maior grave da história da rede de ensino estadual de São Paulo. Nova assembleia foi marcada para a próxima quarta-feira (3), no mesmo local.

O ato ocorreu de forma pacífica, mas houve um principio de confusão quando parte dos manifestantes, na maioria estudantes, resolveu fechar ambos os sentidos da Consolação, sendo seguidos de perto pela Polícia Militar, que tentava liberar uma das vias, no sentido centro-bairro. Alguns manifestantes arremessaram garrafas em direção a policiais e houve um empurra-empurra, mas o protesto seguiu de forma pacífica. Também se juntaram aos professores servidores da Justiça Federal e militantes de algumas centrais sindicais.

Greve de professores

Em assembleia realizada no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), os professores decidiram continuar em greve. Eles reivindicam  reajuste salarial de 75,33%. Esta já é, segundo o próprio movimento, a terceira maior grave da história da rede de ensino estadual de São Paulo. Nova assembleia foi marcada para a próxima quarta-feira (3), no mesmo local.

Segundo Douglas Izzo, vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de São Paulo, o dia de protestos foi positivo. "É um balanço positivo. Tivemos paralisações de várias categorias profissionais e atividades em todo o estado de São Paulo. Paralisamos várias rodovias no estado de São Paulo e tudo isso evidencia a preocupação do conjunto da classe trabalhadora com o PL 4330, que vai tirar direitos dos trabalhos e precarizar o trabalho", disse ele, em entrevista a jornalistas.

Izzo acrescentou que os protestos de hoje devem sensibilizar o Congresso Nacional e a presidenta da República Dilma Rousseff contra o projeto, mas, caso isso não ocorra, segundo, as centrais sindicais - com exceção da Força Sindical - devem se unir e decretar uma greve geral no País.

Agência Brasil Agência Brasil
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