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Caminhoneiros organizam movimento para "fechar Brasília"

Buzinaço deve acontecer nesta segunda-feira; manifestantes devem se reunir em postos de gasolina próximos à capital federal para definir como será o ato

2 mar 2015 - 10h33
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<p>Protestos de caminhoneiros seguem intensos na região Sul do País</p>
Protestos de caminhoneiros seguem intensos na região Sul do País
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press

O Comando Nacional do Transporte divulgou neste final de semana um vídeo, no qual Ivar Luiz Schmidt, um dos líderes do movimento do tranporte, convoca os caminhoneiros para fazerem nesta segunda-feira um buzinaço, com o intuito de “fechar Brasília”. Os caminhoneiros se manifestam contra o recente aumento do óleo diesel, além de pedir a definição de um valor mínimo para o frete. 

As manifestações continuam, em menores pontos, após a proposta do governo federal ter sido aceita pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística.

Na proposta apresentada, o governo prometeu sancionar sem vetos a Lei dos Caminhoneiros, prorrogar por 12 meses o pagamento de caminhões, conforme o Programa Procaminhoneiro, além de criar, por meio de negociação entre caminhoneiros e empresários, uma tabela referencial de frete. 

Nos vídeos divulgados pelo Comando Nacional do Transporte, Schmidt convoca os caminhoneiros a se dirigirem aos postos de combustíveis localizados nas proximidades de Brasília, para organizarem a logística do buzinaço, prometido para esta segunda-feira na capital federal. “Conclamo todos a fechar Brasília”, disse o caminhoneiro.

Mobilização

Os protestos dos caminhoneiros interditam na manhã desta segunda-feira rodovias federais da Região Sul do País. As manifestações começaram há duas semanas e a categoria pede redução do preço do combustível e aumento do valor do frete.

Em protesto, caminhoneiros bloqueiam pista marginal da Dutra:

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Catarina, no Estado há seis pontos de bloqueio na BR-163 nos municípios de Guaraciaba, São José do Cedro e Guarujá do Sul e na BR-282, em Pinhalzinho, Maravilha e São Miguel D'Oeste.

A PRF do Rio Grande do Sul registra manifestações no estado na BR-116, em Camaquã, na altura do quilômetro (km) 397, na BR-386, em Soledade, no km 243, e em Fontoura Xavier, no km 268. Há também bloqueios na BR-392, em São Sepé (km 297) e em Cerro Largo (km 658) e na BR-472, em Santa Rosa (km 155).

O chefe da comunicação da PRF do Paraná, inspetor Wilson Martines, informou que os caminhoneiros não ocupam as pistas das estradas federais do Estado, mas estão parados no acostamento do km 136 da BR-376, em Nova Esperança, no km 7 da BR-163, em Barracão, e no km 112 da BR-376, em Paranavaí. “Estamos negociando a passagem dos caminhões de carga que querem passar”, disse o inspetor.

Em nota divulgada no domingo sobre as manifestações dos caminhoneiros nas estradas do País, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que o governo vai ampliar a presença das forças policiais para garantir o cumprimento das decisões judiciais e a desobstrução das rodovias, em busca de garantir o direito ao trabalho e o abastecimento da população.

Agência Brasil Agência Brasil
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