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Brasileiro será executado neste sábado na Indonésia

Governo do país asiático negou pedido de clemência das autoridades brasileiras e só uma solicitação feita diretamente por Dilma poderia contornar a situação

15 jan 2015 - 08h30
(atualizado às 11h24)
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Guarda da polícia da Indonésia acompanha o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira durante uma coletiva de imprensa em Jakarta, em 20 de agosto de 2003
Guarda da polícia da Indonésia acompanha o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira durante uma coletiva de imprensa em Jakarta, em 20 de agosto de 2003
Foto: Bay Ismoyo / AFP

Preso desde 2003 e condenado no ano seguinte por porte de drogas, o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 53 anos, será executado na Indonésia no próximo sábado, segundo informou a Procuradoria-Geral do país ao jornal Folha de S. Paulo.

Tanto o brasileiro quanto o Ministério das Relações Exteriores já foram informados sobre a data de execução. Segundo a publicação, o brasileiro será morto por fuzilamento no sábado à noite, no horário de Brasília.

O governo da Indonésia, liderado pelo presidente linha-dura, Joko Widodo, negou pedido de clemência feito pelas autoridades brasileiras. Segundo a agência Ansa, somente um pedido direto da presidente Dilma Rousseff a Widodo poderia contornar a situação. No entanto, a Indonésia não estaria respondendo as tentativas de contato feitas pelo Brasil.

Em nota, o Itamaraty disse que "o governo brasileiro continua mobilizado, acompanhando estreitamente o caso e avalia todas as possibilidades de ação ainda abertas". O ministério também afirmou que, "de modo a presevar sua capacidade de atuação, o governo brasileiro manterá reserva sobre as decisões tomadas".

O brasileiro foi preso no país asiático com 13,4 kg de cocaína escondidos dentro de tubos de um asa-delta. Marco pediu por duas vezes para ser liberado, mas o governo indonésio não aceitou os pedidos.

Caso seja realmente executado, Moreira será o primeiro brasileiro executado no exterior. Na Indonésia, há outro cidadão do país condenado a morte por tráfico de drogas, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte.

Com informações da ANSA

Fonte: Terra
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