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Brasileiro pode ficar 5 anos preso por ameaçar derrubar avião nos EUA

Caso seja condenado, estudante poderá ser obrigado a pagar também multa de US$ 250 mil

14 jan 2014 - 15h36
(atualizado às 15h41)
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Brasileiro de 22 anos foi preso em aeroporto de Miami após falsa ameaça de bomba
Brasileiro de 22 anos foi preso em aeroporto de Miami após falsa ameaça de bomba
Foto: Reprodução

O brasileiro Francisco Fernando Cruz, 22 anos, que foi preso em Miami, nos Estados Unidos, na última quinta-feira (9), após ameaçar derrubar um avião que viajaria do país para o Brasil, poderá ficar preso por até cinco anos e ser ter que pagar multa de US$ 250 mil caso seja condenado.

De acordo com o Federal Bureau of Investigation (FBI), Cruz será ouvido pela polícia, em uma audiência chamada de pré-julgamento, nesta terça-feira e também no próximo dia 24. 

Segundo um comunicado publicado pelo FBI em sua página, Cruz enviou, no último dia 8, à companhia aérea TAM e também à polícia de Miami, um e-mail em que afirmava haver uma bomba dentro de uma das aeronaves da companhia. Em inglês, o brasileiro afirmou que o “voo não deve decolar. Marcado. Vai cair. Retaliação. Carga é perigosa. Estejam avisados”. 

De acordo com o FBI, a polícia de Miami conseguiu rastrear de onde partiu a ameaça e identificou que o e-mail foi enviado de um computador da Universidade Estadual de Montclair, em Montclair, Nova Jersey. 

Os policiais solicitaram então à universidade imagens do local e conseguiram identificar Cruz como o responsável pela ameaça, que foi reenviada novamente no dia seguinte. 

No dia 9, o brasileiro viajou de Nova Iorque para Miami e planejava seguir para o Brasil com destino ao aeroporto de Brasília, justamente no voo da TAM para o qual fez as ameaças - o JJ8043 (Miami-Brasília) -, quando foi preso. Ele seguirá detido até a realização das audiências. 

Em nota, a TAM afirmou que "foi notificada pelas autoridades dos EUA sobre suposta presença de bomba a bordo de uma de suas aeronaves". "Para garantir a segurança dos clientes e da tripulação, a companhia, como já fez em outras circunstâncias de alarme falso, reforçou a inspeção de todas as cargas despachadas, assim como aos passageiros. Após intensa investigação junto às autoridades competentes, foi confirmada que a ameaça era falsa". 

Fonte: Terra
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