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Brasil e China trocarão experiências sobre preservação digital de arquivos

20 mai 2013 - 17h32
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Brasil e China farão uma troca de informações sobre preservação digital de arquivos históricos. O assunto foi discutido durante encontro nesta segunda-feira entre o diretor-geral do Arquivo Nacional, Jaime Antunes, e do diretor-geral do Arquivo Municipal de Tianjin, na China, Rong Hua. A reunião foi na sede do Arquivo Nacional.

"O mundo é digital. É inexorável que cada vez mais registros se produzam digitalmente para você garantir que a qualquer momento que você necessite daquela informação, ela esteja disponível, senão estaríamos contribuindo para uma amnésia nacional. Teríamos preservados documentos de séculos passados e estaríamos chorando a preservação do patrimônio do século 21", disse Antunes.

Segundo o diretor do Arquivo Nacional, a China tem uma longa tradição em preservação de arquivos, enquanto o Brasil está apenas começando. "Por meio da preservação digital, iremos aumentar a longevidade desses materiais para que, a qualquer momento, essa informação possa ser vista por qualquer pessoa."

"Primeiro, queremos fazer o intercâmbio de informações com o Brasil. Segundo, nós queremos estabelecer um acervo de informações gerais sobre a nossa cidade. Como o Brasil teve um consulado na cidade em 1909, buscamos informações sobre esse período", destacou Rong Hua.

A estimativa do governo federal é implantar, até o início de 2014, o programa de administração sem papel, dando prioridade à digitalização de arquivos, que estão sob risco de deterioração.

Ligado ao Ministério da Justiça, o Arquivo Nacional foi criado durante o reinado do imperador Dom Pedro II para a preservação e divulgação do patrimônio documental do País. Atualmente, o órgão tem cerca de 16 milhões de páginas digitalizadas.

Agência Brasil Agência Brasil
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