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Brasil é 31º em ranking de bem-estar de idosos; Suécia lidera

1 out 2013 - 16h55
(atualizado às 20h13)
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O Brasil ocupa a 31ª posição em um ranking de 91 países que mediu a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas com mais de 60 anos, divulgado nesta terça-feira, dia internacional do idoso.

O levantamento Global AgeWatch Index 2013, foi feito pela ONG HelpAge International, que luta pelos direitos dos idosos, foi feito com base em dados de 13 diferentes indicadores relativos a quatro áreas consideradas chave: garantia de renda, saúde, emprego e educação e ambiente social.

Em cada um desses quesitos, os países receberam notas que variaram de zero (mínima) a cem (máxima). A média delas estabeleceu sua posição no ranking geral.

O Brasil, com nota 58,9, recebeu elogios no levantamento pela adoção do Estatuto do Idoso, aprovado em 2003.

O melhor desempenho do País se deu na categoria garantia de renda, ocupando a 12ª posição mundial. O ranking cita as transferências de renda implementadas pelo governo brasileiro como uma medida que ajuda a mitigar a desigualdade, que prejudica o bem-estar dos idosos.

Já no quesito emprego e educação, que analisou o número de pessoas entre 55 e 64 anos empregadas e o grau de instrução dos idosos, o País teve seu pior desempenho. O Brasil ficou 68º lugar, atrás de alguns de seus vizinhos, como Colômbia, Venezuela, Argentina e Uruguai.

Nas categorias saúde e ambiente social, o país obteve as 41ª e 40ª posições, respectivamente.

Suécia

O ranking é o primeiro a focar na qualidade de vida e no bem-estar dos idosos a partir de uma análise comparativa entre países que juntos respondem por 89% dos idosos do mundo.

O líder geral é a Suécia, seguido por Noruega, Alemanha, Holanda e Canadá. No último lugar, está o Afeganistão, considerado o país onde a população acima de 60 anos enfrenta maiores dificuldades para viver.

O Brasil, assim como o Uruguai e a Argentina, apresentou um desempenho superior ao seu nível de desenvolvimento econômico, o que, segundo o levantamento, está ligado à adequação de seu sistema de previdência, em especial nas áreas rurais.

Apesar de assinalar que o bem-estar dos idosos em um país costuma estar associado ao seu grau de riqueza, o relatório destaca que nações com baixo índice de desenvolvimento humano vêm encontrando maneiras de oferecer melhores condições à sua população acima de 60 anos.

O estudo cita o caso do Sri Lanka e da Bolívia, que ocupam, respectivamente, a 36ª e a 46 ª posições no ranking, mas que vem investindo em programas de assistência social aos idosos.

O ranking destaca que, segundo dados da ONU, o número de idosos no mundo ultrapassará 1 bilhão de pessoas nos próximos dez anos e chegará a 2 bilhões em 2050, quando eles corresponderão a mais de um quinto da população mundial.

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