A apresentadora de TV e ativista Luisa Mell comemorou nesta quarta-feira o anúncio feito pelo Instituto Royal de que encerrará as pesquisas com animais em seu laboratório em São Roque, no interior de São Paulo. Em sua página no Facebook, Luisa - que participou da invasão ao instituto em 18 de outubro, quando foram levados 178 cães da raça beagle - disse que o movimento continuará lutando pelos direitos dos animais, e sugeriu a possibilidade de que a direção da instituição tenha ficado com medo após denúncias de corrupção.
"Instituto Royal fechará as portas para sempre em São Roque! Arregaram (sic) quando viram que temos provas e mais provas de corrupção? Claro que vamos comemorar mais esta vitória! Mas não vamos parar", disse Luisa Mell em postagem no Facebook e no Instagram, seguida das hashtags #ogiganteacordou #luisamellcontracrueldade #lutaremosatéofim #opovocontraroyal.
As denúncias de corrupção a que Luisa se referia diziam respeito ao fato de que a representante da prefeitura de São Roque que fiscalizou o Instituto Royal em setembro deste ano, liberando seu funcionamento, seria uma ex-funcionária da empresa.
Célebre por sua atuação em defesa dos animais, Luisa Mell se filiou ao PMDB a tempo de disputar as eleições de 2014. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marina Zatz de Camargo - nome verdadeiro da apresentadora - assinou sua ficha de filiação ao PMDB de São Paulo no dia 24 de setembro de 2013, dez dias antes do encerramento do prazo estipulado pela Justiça Eleitoral, e cerca de três semanas antes da invasão do Instituto Royal.
Luisa Mell esteve na Câmara em outubro, quando se reuniu com o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ao qual pediu a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o instituto. Em sua página no Facebook, a apresentadora disse que o encontro foi intermediado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, pré-candidato do PMDB ao governo de São Paulo.
"Com a ajuda do querido Paulo Skaf presidente da FIESP consegui uma reunião agora com o presidente da Câmara dos deputados Henrique Eduardo Alves pedi ajuda p proibição imediata p testes em animais em cosméticos e produtos de limpeza em todo território nacional, pedi tb q coloque rapidamente em votação uma lei de políticas públicas p castração de cães e gatos em todo o território nacional", disse Luisa na rede social.
No mesmo dia, a apresentadora participou de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, na qual pediu aos deputados investigação plena das atividades do Instituto Royal, acusado pelos ativistas de maus-tratos a animais. "Temos que aproveitar esse momento histórico do nosso País para evitar que os animais sejam massacrados", afirmou diante dos parlamentares.
18 de outubro - Segundo relatos, ao menos de 200 cães foram retirados do instituto e páginas na internet foram criadas para adoção
Foto: Edison Temoteo / Futura Press
18 de outubro - Ativistas divulgaram fotos nas redes sociais, na madrugada desta sexta-feira, fotos de cães beagles libertados do Instituto Royal, em São Roque (SP), onde animais seriam vítimas de crueldade em pesquisas
Foto: Twitter / Reprodução
18 de outubro - Imagem mostra beagle supostamente congelado em nitrogênio encontrado por ativistas no laboratório
Foto: Facebook / Reprodução
18 de outubro - Em páginas nas mídias sociais, os grupos Anonymous e Black Bloc apoiam a iniciativa
Foto: Grupo Anonymous / Divulgação
18 de outubro - O instituto é acusado de maltratar animais para pesquisas tecnológicas
Foto: Facebook / Reprodução
18 de outubro - Ativistas fazem carinho em cães
Foto: Facebook / Reprodução
18 de outubro - Ativista carrega cão em foto divulgada pelo grupo Anonymous
Foto: Anonymous / Divulgação
18 de outubro - Em transmissão direta de vídeo, internauta filmou coelhos que também teriam sido resgatados após maus-tratos
Foto: Twitcam / Reprodução
18 de outubro - Animais mutilados e mortos foram encontrados congelados
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
18 de outubro - Internauta registra interior do Intituto Royal, acusado de maltratar animais em pesquisas científicas
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
18 de outubro - Ao menos 200 cães foram retirados do instituto
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
18 de outubro - Segundo a rádio CBN, cerca de 150 pessoas participaram da invasão
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
18 de outubro - Instituto utilizaria beagles em testes de produtos cosméticos e farmacêuticos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
18 de outubro - Instituto utilizaria beagles em testes de produtos cosméticos e farmacêuticos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
18 de outubro - Instituto utilizaria beagles em testes de produtos cosméticos e farmacêuticos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
18 de outubro - Grupos como Anonymous e Black Bloc disseram estar presentes na ação
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
18 de outubro - A Guarda Metropolitana foi acionada e acompanhou a movimentação em frente ao local
Foto: Cloves Ferreira / vc repórter
18 de outubro - Moradores observam a movimentação em frente ao instituto, na cidade de São Roque, em São Paulo
Foto: Cloves Ferreira / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 1820 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 1820 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Zenildo Sousa / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Zenildo Sousa / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Zenildo Sousa / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Zenildo Sousa / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Zenildo Sousa / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Zenildo Sousa / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Zenildo Sousa / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Zenildo Sousa / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Zenildo Sousa / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Zenildo Sousa / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Zenildo Sousa / vc repórter
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Alex Falcão / Futura Press
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Alex Falcão / Futura Press
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Alex Falcão / Futura Press
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Alex Falcão / Futura Press
19 de outubro - Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 180 cachorros da raça beagle, além de coelhos, usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos
Foto: Alex Falcão / Futura Press
24 de outubro - Luisa Mell com um dos cães da raça beagle retirados do Instituto Royal, em São Roque
Foto: Instagram / Reprodução
24 de outubro - Instituto nega as denúncias de maus-tratos
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
24 de outubro - Sede do Instituto Royal, em São Roque, interior de São Paulo, de onde ativistas retiraram 178 cachorros da raça beagle que supostamente sofriam maus-tratos ao serem usados em pesquisas
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
24 de outubro - Da esquerda para a direita: os delegados José Humberto Urban Filho, Marcelo Carriel e Marcelo Sampaio Pontes
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
24 de outubro - Polícia investiga ação durante a última sexta-feira (18) no Instituto Royal, em São Roque
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
29 de outubro - Manifestantes fantasiados de cães fazem protesto durante reunião de comissão da Câmara para tratar do caso do Instituto Royal
Foto: Antonio Araujo / Agência Câmara
29 de outubro - Manifestantes cobram proibição do uso de animais em pesquisas médicas
Foto: Antonio Araujo / Agência Câmara
29 de outubro - Apresentadora Luisa Mell divulgou no Facebook foto de sua reunião com o presidente da Câmara, Henrique Alves (dir.), em que pediu a instalação de CPI para investigar o Instituto Royal
Foto: Facebook / Reprodução
13 de novembro - Instituto Royal em São Roque, interior de São Paulo, voltou a ser invadido por ativistas na madrugada desta quarta-feira
Foto: Instituto Royal / Divulgação
13 de novembro - Em nota, o Instituto Royal divulgou que a maior parte dos equipamentos que permaneciam no local foi destruída
Foto: Instituto Royal / Divulgação
13 de novembro - Quase todos os animais, roedores, que ainda estavam nas instalações foram levados, segundo o Instituto Royal
Foto: Instituto Royal / Divulgação
13 de novembro - Segundo nota divulgada, três funcionários da segurança do Instituto Royal, da empresa Gocil, foram agredidos em nova invasão
Foto: Instituto Royal / Divulgação
13 de novembro - Instituto Royal em São Roque, interior de São Paulo, voltou a ser invadido por ativistas na madrugada desta quarta-feira
Foto: Instituto Royal / Divulgação
13 de novembro - Invasores picharam os muros do instituto
Foto: Marcelo Roque / vc repórter
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Ativistas retiram animais de instituto
Ativistas invadiram, por volta das 2h de 18 de outubro de 2013, a sede do Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo, para o resgate de cães da raça beagle que seriam usados em pesquisas científicas. Mais tarde, coelhos também foram retirados do local. Cerca de 150 pessoas participaram da invasão. Ao todo, 178 cães foram retirados do instituto. O centro de pesquisas era alvo de frequentes protestos de organizações pelos direitos dos animais.
Os beagles são usados por ter menos variações genéticas, o que torna os resultados dos testes mais exatos. Apesar de os ativistas relatarem diversas irregularidades, perícia feita no Instituto Royal não constatou indícios de maus-tratos aos animais. No dia seguinte à invasão, um novo protesto terminou em confronto entre policiais militares e manifestantes e provocou a interdição da rodovia Raposo Tavares. Quatro pessoas foram detidas.
Em nota, o Instituto Royal refutou as alegações dos manifestantes. "O instituto não maltrata e nunca maltratou animais, razão pela qual nega veementemente as infundadas e levianas acusações de maltrato a seus cães. Sobre esse ponto, o instituto lamenta que alguns de seus cães, furtados na madrugada da última sexta-feira, estejam sendo abandonados", diz a nota, acrescentando que todas as atividades desenvolvidas no local são acompanhadas por órgãos de fiscalização.
Segundo o instituto, a invasão de sua sede constituiu um "ato de grave violência, com sérios prejuízos para a sociedade brasileira, pois dificulta o desenvolvimento de pesquisa científica no ramo da saúde". A invasão ao local, de acordo com a posição do Royal, provocou a perda de pesquisas e de um patrimônio genético que levou mais de dez anos para ser reunido. O instituto também informou que os animais levados durante a invasão, quando recuperados, serão recolhidos e receberão o tratamento veterinário adequado, podendo ser colocados para adoção.
Marcelo Morales, coordenador do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) - órgão responsável pela fiscalização do setor -, afirmou que nenhum animal retirado do laboratório sofria maus-tratos ou tinha mutilações. De acordo com o médico, o instituto era acompanhado pelo Concea, ligado aos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Saúde, nos testes para medicamentos coadjuvantes na cura do câncer, além de antibióticos e fitoterápicos da flora brasileira, feitos a partir de moléculas descobertas por brasileiros. "Milhões de reais foram jogados no lixo e anos de pesquisas para o benefício dos brasileiros e dos animais também foram perdidos", disse o pesquisador.