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Após boatos, Lula faz exames e médicos descartam retorno de câncer

10 ago 2013 - 13h34
(atualizado às 13h48)
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Os médicos do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva falaram neste sábado sobe o estado de saúde do político, que passou por exames de rotina no hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo. Segundo o médico pessoal de Lula, Roberto Kalil Filho, a decisão da coletiva foi tomada após uma série de boatos sobre o retorno do câncer na laringe, do qual Lula já foi vítima. De acordo com exames realizados hoje, não há nenhum sinal do retorno do câncer.

“Decidimos por essa coletiva para esclarecer qualquer tipo de dúvida”, disse Kalil Filho. Lula chegou ao hospital por volta das 8h e passou por três exames: Pet Scan do corpo inteiro, laringoscopia e ressonância magnética. “Os três exames se mostraram completamente normais, assim como foi em abril”, disse o médico.

Na última vez em que o ex-presidente Lula esteve no hospital, em 2 de abril, exames mostraram que seu estado de saúde era bom, "sem qualquer evidência de doença", segundo boletim médico divulgado. Segundo o corpo médico, os próximos exames deverão ser realizados em 2014.

O ex-presidente teve um câncer na laringe, detectado em 2011, e encerrou em fevereiro do ano seguinte o tratamento contra a doença.

O câncer de Lula

Após queixa de dores de garganta, Lula realizou uma série de exames na noite de 28 de outubro de 2011. Na manhã do dia seguinte, foi divulgado boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, informando que foi diagnosticado um tumor maligno na laringe, que seria inicialmente tratado por quimioterapia.

Após três ciclos de quimioterapia e 33 sessões de radioterapia, o tumor teve "uma remissão completa", conforme anunciou o porta-voz do Instituto Lula, José Chrispiniano, e confirmou o Sírio-Libanês em 28 de março de 2012. Para ser considerado curado do câncer, Lula terá de se submeter a exames durante os próximos cinco anos.

O câncer na região da laringe é mais comum entre homens e o de maior incidência na região da cabeça e pescoço. Os principais fatores que potencializam a doença são o tabagismo e o consumo de álcool. Já os sintomas são: dor de garganta, rouquidão, dificuldade de engolir, sensação de "caroço" na garganta e falta de ar.

Fonte: Terra
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