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Alckmin pede desoneração para empresas de saneamento

"Dilma Rousseff prometeu que faria isso há quatro anos. Aliás, todos os candidatos prometeram isso nas eleições de 2010", disse o governador de SP

30 out 2014 - 20h47
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Alckmin argumentou que a pauta já está colocada e é justo que seja atendida sob o ponto de vista social
Foto: Diário de SP

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, voltou a dizer nesta quinta-feira (30) que pedirá ao governo federal mais recursos financeiros e a desoneração de impostos a fim de enfrentar a crise de abastecimento de água que atinge o Estado de São Paulo. Segundo o governador, é necessário conceder a isenção da Cofins e do PIS para empresas de saneamento básico, o que ajudaria muito a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) a ter recursos para fazer investimentos.

"O governo federal precisa tirar o imposto da água. A presidente Dilma Rousseff prometeu que faria isso há quatro anos. Aliás, todos os candidatos prometeram isso nas eleições de 2010. Nesses últimos quatro anos a Sabesp pagou R$ 2,5 bilhões do PIS e da Cofins. Por ano paga R$ 680 milhões do PIS e da Cofins. Se desonerar o setor de saneamento, o Brasil inteiro vai poder investir mais”, disse depois de participar da abertura do 28º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo.

Alckmin argumentou que a pauta já está colocada e é justo que seja atendida sob o ponto de vista social. “Vamos levar essa pauta para os governos estaduais e municipais, porque todos pagam. Com a isenção, haveria uma capacidade muito maior de investimento. E pode reduzir a conta para o consumidor. Aí cabe a cada empresa de saneamento decidir se quer reduzir a conta de água ou investir mais”.

Perguntado sobre os temores da indústria com a falta de água, que ela afete o processo produtivo, o governador explicou que o reúso da água é uma boa solução e a Sabesp tem uma empresa que cuida dessa questão. “Temos para a indústria 70 metros cúbicos por segundo de água de reúso. Esse é um bom caminho porque é muito mais barato. A Sabesp tem uma empresa só para isso. Hoje o Polo Petroquímico do ABC é todo de água de reúso”.

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Agência Brasil Agência Brasil
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