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Aeroportuários de todo Brasil entram em greve por reajuste salarial

31 jul 2013 - 06h33
(atualizado às 06h47)
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Funcionários que trabalham para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) entraram em greve nas primeiras horas desta quarta-feira. A paralisação, organizada pelo Sindicato Nacional dos Empregados em Empresas Administradoras de Aeroportos (Sina), deve afetar todos os aeroportos administrados pela estatal.

Para manter o funcionamento dos aeroportos, a Infraero informou, por meio de nota, que será implantado um plano de contingenciamento para manter os serviços essenciais. Está programado o remanejamento de empregados para reforçar as esquipes nos horários de maior movimento de passageiros e aeronaves.

Segundo o Sina, entre as reivindicações, a categoria pede reajuste salarial de 16% e manutenção dos benefícios do convênio médico. Conforme o sindicato, a Infraero já fez uma proposta, que não agradou aos trabalhadores. “No tocante das cláusulas de conteúdo econômico e seus reflexos, não teve a capacidade e comprometimento de apresentar uma proposta que atendesse a reposição de nossas perdas salariais e em especial no que se refere ao aumento de produtividade”, diz nota do Sina.

“Todos estes pontos devem ser analisados pela Infraero e respondido aos seus empregados, principalmente num momento em que se tem notícia de reajuste dos salários dos diretores da empresa na ordem de 26% contra uma proposta de 6,49% ao restante de seus empregados, como também uma participação nos lucros de mais de R$ 30 mil para cada diretor, enquanto o restante dos empregados recebeu em média R$ 500”, afirma o sindicato.

O Sina convocou para a tarde desta quarta-feira assembleias gerais em todos os aeroportos para analisar a contraproposta da Infraero e decidir se o movimento grevista continua.

A Infraero afirmou que “os salários dos empregados estão em dia e que ainda negocia com o sindicato para se chegar a um acordo coletivo”. “Dessa forma, não procede a informação de que há salários atrasados e redução de benefícios e qualquer afirmação nesse sentido tem o objetivo de confundir a sociedade”, diz o comunicado.

Fonte: Terra
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