PUBLICIDADE

Acidente com avião da Air France completa quatro anos

Parentes das 228 vítimas ainda aguardam respostas mais precisas sobre as causas do acidente

31 mai 2013 - 17h49
(atualizado às 17h53)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>O Ile de Sein, navio especializado na instalação e manutenção de cabos submarinos, resgatou no ano passado as caixas-pretas do Airbus A330 da Air France</p>
O Ile de Sein, navio especializado na instalação e manutenção de cabos submarinos, resgatou no ano passado as caixas-pretas do Airbus A330 da Air France
Foto: BEA / Divulgação

O acidente com o voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico quando fazia a rota Rio-Paris, completa nesta sexta-feira quatro anos. A data é marcada pela expectativa dos parentes e amigos das vítimas por justiça e por respostas mais precisas sobre as causas do acidente.

Acidente com voo AF 447

No acidente, morreram 228 passageiros e tripulantes de 32 nacionalidades, incluindo brasileiros. Pelas investigações do Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês), houve falhas humanas e técnicas.

O avião decolou às 22h29 GMT (19h30 no horário de Brasília) do dia 31 de maio de 2009, do Rio de Janeiro, e caiu pouco menos de quatro horas depois, a cerca de 1,1 mil quilômetros da costa brasileira. Em decorrência da diferença de fuso horário, na França a data do acidente é 1º de junho.

As famílias, no entanto, ainda aguardam respostas para uma série de perguntas em torno do assunto. "Por que há segredo de Justiça na França sobre o assunto? Nós não podemos ter acesso às informações. Ninguém explica a razão do sigilo", questionou Maaten Van Shuys, que perdeu a irmã no acidente.

Ao lado da dor da perda, a questão prática de enfrentar processos e negociar acordos e indenizações é um capítulo vivido por todas as famílias das vítimas. Maarten contou que algumas famílias conseguiram fazer acordos extrajudiciais para a obtenção das indenizações, outras preferem aguardar a decisão da Justiça.

A Justiça da França já indiciou a Air France, a Airbus e a Thales, fabricante dos tubos Pitot, que permitem medir a velocidade aerodinâmica do avião. "O que se observa como evolução foi a divulgação, no ano passado, do relatório do BEA informando que houve falhas humanas e técnicas", disse Maarten.

Os parentes e amigos das vítimas mantêm advogados no Brasil e na França para o acompanhamento do processo judicial. Geralmente, uma vez por mês, os advogados são chamados para esclarecimentos. "Estamos sempre em alerta, recebendo informações e trocando dados, não paramos", disse Maarten.

&amp;amp;amp;amp;amp;lt;a data-cke-saved-href=&amp;amp;amp;amp;quot;http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/af447/iframe.htm&amp;amp;amp;amp;quot; href=&amp;amp;amp;amp;quot;http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/af447/iframe.htm&amp;amp;amp;amp;quot;&amp;amp;amp;amp;amp;gt;veja o infogr&amp;amp;amp;amp;aacute;fico&amp;amp;amp;amp;amp;lt;/a&amp;amp;amp;amp;amp;gt;
Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade