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Oriente Médio

Atentados no Iraque deixam pelo menos 35 mortos e 85 feridos

30 set 2012 - 05h00
(atualizado às 12h57)
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Explosões de bombas e tiroteios mataram neste domingo 35 pessoas no Iraque, realçando a dura batalha do governo contra uma resoluta insurgência mais de nove meses depois da retirada das tropas norte-americanas. Outras cerca de 85 pessoas ficaram feridas.

Iraquianos observam o vidro quebrado de um carro após a ação em Bagdá; Iraque vive um domingo violento
Iraquianos observam o vidro quebrado de um carro após a ação em Bagdá; Iraque vive um domingo violento
Foto: AP

Entre as vítimas, 25 morreram em atentados na capital e seus arredores, onde houve, além disso, a maioria dos feridos, um total de 59.

Em Taji, localizada 20 km ao norte da capital Bagdá, três carros-bomba explodiram separadamente, matando 11 pessoas e ferindo 24, incluindo vários policiais. A cidade abriga uma das maiores bases aéreas do Iraque, mas as explosões atingiram regiões civis. "Um carro-bomba entrou em uma área e ninguém notou. Por que isso aconteceu? Todas as casas foram destruídas", disse Khadiar Abas, dono de uma das casas danificadas.

Em Bagdá, um carro-bomba detonado por um suicida e dois carros-bomba estacionados explodiram, matando oito pessoas, incluindo um policial, e ferindo 11. Outra explosão atingiu um ônibus que levava peregrinos iranianos, na cidade de Madaen, cerca de 30 km ao sudeste de Bagdá. Dois transeuntes morreram e dez pessoas ficaram feridas, inclusive sete iranianos.

Também houve a explosão de um suicida em um carro na cidade de Kut, 150 km ao sudeste de Bagdá. Quatro policiais morreram, segundo a polícia e autoridades locais. Outros dois policiais morreram na explosão de um carro-bomba em Balad Ruz, 90 km ao nordeste de Bagdá. Também houve uma morte em Mosul.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela série de ataques, mas uma afiliada da Al Qaeda e outros grupos sunitas realizaram pelo menos um grande ataque por mês desde a saída das tropas norte-americanas, em dezembro. A violência no Iraque diminuiu desde seu auge, em 2006 e 2007, mas islâmicos sunitas ainda tentam minar o governo liderado por xiitas.

Com informações das agências Reuters e EFE.
Fonte: Terra
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