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Anvisa autoriza produção rápida de vacinas para gripe suína

5 mai 2009 - 16h57
(atualizado às 18h07)
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O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Dirceu Raposo, anunciou nesta terça-feira que o órgão irá aprovar nesta tarde resolução que permitirá que laboratórios brasileiros possam produzir vacinas contra o vírus H1N1, responsável pela gripe suína, de forma mais rápida.

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A Anvisa autorizará que pesquisadores que tenham em mãos o código genético da Influenza A e o insumo que permite produzir o reagente identificador do vírus (cepa) possam produzir o antídoto contra a gripe suína, sem a necessidade de uma anuência prévia da agência reguladora.

"Os laboratórios) que produzem vacina, especialmente vacina para gripe no Brasil, por exemplo, o Instituto Butantan, que receberem a cepa H1N1 basta que comuniquem à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O pesquisador que trabalhar no centro já autorizado para a produção de vacina e receber a cepa pode iniciar a produção da mesma (da vacina contra gripe suína)", explicou Raposo.

Para o presidente da Anvisa, a iniciativa deverá diminuir consideravelmente o tempo que se gasta para produzir e disponibilizar um tipo de vacina. "Não é tentativa de desburocratizar. Isso obviamente diminui o tempo em uma situação que nós temos, que é uma situação emergente. É importante que nós tenhamos caminhos mais rápidos, mas não quer dizer que o processo seja burocratizado. A gente não pode confundir burocracia com segurança, e o que a Anvisa faz é primar pela segurança dos produtos e dos serviços que estão disponíveis para a população", ressaltou.

Raposo evitou estimar em quanto tempo as vacinas já poderão estar disponíveis para a população, mas disse que as projeções da Organização Mundial de Saúde (OMS) dão conta de um período de cerca de seis meses.

Segundo o Gabinete Permanente de Emergências do Ministério da Saúde, 28 casos estão sendo acompanhados como suspeitos pelas autoridades brasileiras, sendo 12 em São Paulo, três em Minas Gerais, dois no Distrito Federal, dois no Rio de Janeiro, dois em Santa Catarina, dois em Tocantins, um em Goiás, um em Mato Grosso do Sul, um na Paraíba, um em Pernambuco e um em Rondônia.

São suspeitas as que apresentarem febre acima de 38°C acompanhada de tosse e outros sintomas (dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações ou dificuldade respiratória), além de terem viajado para um dos países afetados pela Influenza do tipo A ou por terem tido contato próximo, nos últimos 10 dias, com uma pessoa suspeita de estar contaminada pela gripe.

Além dos suspeitos, 28 casos estão em monitoramento em 20 Estados e outros 73 casos já foram descartados. Em todo o mundo existem 1.348 casos confirmados em 21 países.

Fonte: Redação Terra
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