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Ahmadinejad diz que Ocidente está submetido a vontades de Israel

25 mar 2010 - 15h04
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O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, chamou hoje os dirigentes ocidentais de covardes e afirmou que estão submetidos à vontade do Estado de Israel.

Em discurso por ocasião da inauguração de uma represa, Ahmadinejad também disse que os esforços para deter o programa nuclear do Irã "serão infrutíferos".

"Não há um único estadista no Ocidente que seja suficientemente valente para se levantar e fazer frente aos corruptos sionistas, que dominam as nações europeias e os Estados Unidos, e os humilham com seus crimes", afirmou o presidentE iraniano, citado pela televisão estatal.

Ahmadinejad pediu ao Ocidente para que retire o apoio incondicional que, em sua opinião, oferece ao Estado judeu.

"Nossas expectativas são tão baixas que não pedimos para que interrompam seus crimes, embora moralmente sejam obrigados a isso.

Sejam neutros, retirem o apoio a esses sionistas", disse.

Mais cedo hoje, o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, exigiu que a comunidade internacional puna Israel pela decisão de construir novos assentamentos em Jerusalém.

Em declarações divulgadas hoje pela televisão estatal, Mehmanparast criticou duramente a política do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a qual, em sua opinião, é mais uma demonstração da "natureza invasora dos líderes sionistas e de sua personalidade agressiva".

"O Ocidente deve agir e deve fazê-lo de forma prática para frear de uma vez o terrorismo de Estado do regime sionista", afirmou.

Mehmanparast atacou a explicação dada pelo primeiro-ministro israelense, quem assegurou que construir em Jerusalém é como fazê-lo em Tel Aviv, já que a cidade é a capital do Estado judeu.

"Esses comentários são uma prova clara da natureza expansiva e invasora dos líderes israelenses em relação aos locais santos muçulmanos e aos fiéis de outros credos. Revela as avessas intenções de demolir esses santuários islâmicos e o mundo deve entender isso como um alarme", afirmou.

EFE   
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